A maioria das pessoas tem a consciência de que, várias vezes, o que vemos nas redes sociais não reflete a realidade: rolês incríveis, corpos dentro de um padrão de beleza… Resumindo, o que muitos consideram uma vida “perfeita”. Apesar disso, bastante gente ainda se deixa influenciar por tais perfis, né? Quem falou sobre isso recentemente foi a Klara Castanho, que resolveu ter uma conversa com os fãs após postar uma foto de biquíni no Instagram.
Nos Stories, a atriz contou que se sentiu incomodada com os comentários de algumas garotas que diziam que a beleza de Klara havia acabado com a autoestima delas. Foi aí que ela pediu que as fãs parem de se comparar a outras pessoas. “Não é só comigo. Não se compare com ninguém. A gente não é igual a ninguém. A gente não tem o mesmo corpo, a gente não tem o mesmo biotipo. E tudo bem, cada um tem a sua beleza. A gente precisa se entender e gostar da gente mesmo”, afirmou.
Klara ainda revelou que passou por uma fase muito complicada relacionada à autoaceitação. “Tive que deixar de seguir uma galera. Mentira, foi uma pessoa só, mas eu não vou falar quem é, porque não precisa vir à tona. Eu ficava me comparando. Eu ficava vendo o corpo dela e falava: “Hummm eu quero esse corpo, eu preciso ter o corpo dela. Meu corpo não é bom o suficiente”, explicou. Alguém aí se identificou?
A jovem, de 18 anos, disse que a situação mudou só depois que passou a se respeitar e a se entender, percebendo o quanto a relação com seu próprio corpo até então fazia mal para ela. “Eu acho muito bonito ver as meninas comentando e elogiando, e não se colocando no lugar de comparação, sabe?“, contou.
“Entendi que não sou igual a ninguém e ninguém é igual a mim. Eu vou entender que eu sou bonita de algum jeito, que eu gosto de mim de algum jeito, de um jeito menos. Não tem como me comparar, porque eu não vou ter o que o outro tem porque eu simplesmente quero ter. A gente tem que se amar como a gente é. E é difícil falar isso e é muito clichê, mas é necessário”, continuou.
A atriz ainda lembrou que, no fim, tudo isso faz com que a gente se deprecie e se coloque em uma posição de inferioridade. “Levem o tempo de vocês, mas se amem, se entendam, se deem o direito de entender o que tá errado, o que você não gosta, o que não se encaixa com você ali, ajustar o que você gosta. Mas o que você quer, não o que você vê no outro e acha que ‘ai, ficaria bom em mim’. Se você vê o seu corpo, você vê que encaixa, que é o certo para você, aí a gente encontrou o saudável”, completou.
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