Passe protetor solar, passe protetor solar, passe protetor solar. A gente pode apostar que você sempre ouve esse ~mantra~ de beleza e saúde, certo? Mas nem sempre a história foi assim. A revista Allure fez um vídeo superlegal que mostra como as pessoas se protegeram (ou não) do sol nos últimos 100 anos. Muita coisa mudou, miga!
Lá no comecinho do século passado, em 1910, a galera não ligava nem um pouco para essa história. Na verdade, os trajes de banho acabavam criando uma barreira física, mas meio sem querer mesmo. Na década de 20, a estilista Coco Chanel se bronzeou durante suas férias e todo mundo quis copiá-la. Ah, foi nessa época também que se falou pela primeira vez numa relação entre exposição solar e câncer de pele – mas ninguém deu muita atenção. O Glacier Cream, primeiro creme com fator de proteção (FPS 2, tá?) foi criado por um alpinista e estudante de química que acabou se queimando demais nos anos 30. É neste período que o óculos Aviador começa a bombar.
Em 1940, um aviador americano fez uma mistura de um derivado de petróleo que criou uma barreira física na pele. O produto foi usado por soldados durante a Segunda Guerra Mundial. Quando o conflito acabou, outros ativos foram incorporados para deixar a fórmula menos pesada. O resultado: o creme bronzeador Coppertone. Na década seguinte, o produto ganhou fama, aliado à ideia de “se bronzear de um jeito seguro”.
Os filmes de surf e praia faziam sucesso nos anos 60 – e aí todo mundo queria se bronzear! Os protetores se tornaram mais comuns, já que a associação entre sol e câncer se disseminou. Apesar disso, as pessoas continuaram fazendo ~loucurinhas~ pela pele dourada dos sonhos. Na década de 70, já existiam produtos com FPS de 2 a 15, porém ninguém entendia direito o que os números significavam…
O óxido de zinco, usado em pomadas de assaduras, ganhou versões coloridas nos anos 80 – pra combinar com o biquíni, sabe? Na década seguinte, surgem as versões em spray e gel de protetor, já com FPS maior.
A febre dos anos 2000 foram as câmaras de bronzeamento artificial, muuuito perigosas para a pele, vale lembrar. No período atual, há uma consciência muito maior sobre os riscos dos raios solares e as tecnologias evoluíram bastante. Mas dá pra acreditar que, mesmo assim, a parcela de pessoas que usa protetor solar diariamente ainda não é grande?
Assista ao vídeo completo: