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11 coisas que se passaram pela cabeça de Hannah Baker antes do suicídio

Para muitos, a lista serve como uma espécie de alerta para tantos jovens. Para outros, funciona como mais um gatilho.

Por Isabella Otto Atualizado em 2 jun 2018, 18h55 - Publicado em 2 jun 2018, 18h55

Tudo bem se você ainda não viu toda a segunda temporada de 13 Reasons Why. A lista de Hannah Baker não é uma espécie de spoiler, principalmente para quem tem depressão. É verdade que, segundo vários psicólogos e especialistas em suicídio, nem todo mundo que tem depressão se mata. Aliás, de acordo com Maria Beatriz Cytrynowicz, psicóloga formada pela PUC-SP, terapeuta, membro da Associação Brasileira de Daseinsanalyse e autora do livro Criança e Infância, o suicídio não aparece como resposta para uma maioria.

Reprodução/Reprodução

Hannah Baker, de 13 Reasons Why, contudo, representa a minoria. Há quem concorde e quem seja contra a abordagem feita pelo seriado com relação ao assunto, mas a “lista de motivos de Hannah” serve como um alerta para aqueles que já tiveram pensamentos como os da adolescente.

A imagem abaixo aparece no último episódio da segunda temporada e mostra os 11 porquês que Baker não deveria cometer suicídio – e reforça que nenhum deles foi o bastante.  “Para um adolescente, que está com o seu próprio futuro em questão, a falta de confiança pode ser insustentável e parecer definitivamente que não tem solução”, analisa Maria Beatriz Cytrynowicz.

Reprodução/Reprodução

A LISTA DE RAZÕES PARA NÃO COMETER SUICÍDIO, DE HANNAH BAKER:
Mãe e pai:
“Eles irão se culpar, e não é culpa deles.”

Nova York: “Eu posso ir lá algum dia. Se não durante a faculdade, depois. E talvez eu possa recomeçar lá.”

Clay: “Ele também vai pensar que é sua culpa, e não é. Ele vai pensar que poderia ter me salvado. Mas a gente não pode salvar pessoas, não nesse sentido, pelo menos – é mais complicado que isso.”

Escrevendo: “Eu poderia escrever alguma coisa incrível algum dia. Publicar essa coisa. Até me tornar uma escritora. Parece improvável – mas possível.”

Pai: “Ele, sem dúvida, me ama. Sempre quer o melhor para mim. Mesmo quando eu estou brava com ele. Seria injusto deixá-lo.”

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Mãe: “Eu não sei se ela poderia sobreviver a isso. Ela está sempre tão no limite. Mas talvez seja por minha culpa. Eu sei que ela me ama – eu gostaria que ela soubesse que eu sei.”

Mãe e pai: “Trabalharam tanto para me dar uma vida melhor. Seria como desapontá-los.”

Helmet: “É genuinamente um bom garoto. E eu genuinamente gosto dele. E talvez nós devêssemos ficar juntos. Não sei. Mas talvez. Se eu for, nunca vou descobrir isso.”

Talvez: “Um dia eu poderei fazer a diferença na vida de outra pessoa.”

Talvez: “Eu terei meu próprio filho, e talvez ele possa ser essa pessoa.

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Talvez: “Não seja tão ruim quanto eu pense. Talvez vá melhorar.”

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