No último domingo, 15, a Itália registrou seu recorde de mortes em 24h por causa do COVID-19: 368. Depois do surto na China, onde o primeiro caso do novo coronavírus foi registrado, que assustou o mundo, o país europeu é o que mais sofre com a pandemia. França, Reino Unido e Alemanha também estão em estado de alerta, assim como outros países do globo, como Estados Unidos e Brasil, que tentam diminuir a curva de infectados.
Os profissionais da saúde são aqueles que mais se arriscam em tempos de pandemia. No combate ao coronavírus, médicos do mundo todo se unem e, com coragem, atendem os pacientes. Recentemente, após meses de isolamento e quarentena, o primeiro hospital temporário de Wuhan, cidade chinesa que em que o primeiro caso do novo vírus foi diagnosticado, criado para cuidar dos infectados pelo COVID-19, foi fechado. Os médicos, para celebrar, gravaram um vídeo em que cada um deles retira a máscara de proteção, para mostrar que o risco de contaminação não existe mais. Pelo menos, não naquele local. É um vídeo que dá um quentinho no coração e renova as esperanças. Olha só:
Mas, além dos profissionais de saúde, outras pessoas têm contribuído para que o mundo não surte. No Brasil, por exemplo, a própria população está pedindo para que as pessoas pratiquem o isolamento social e evitem sair de casa, principalmente se morarem com pessoas idosas e/ou que se encontrem no grupo de risco. No ócio do afastamento, o caos do surto de coronavírus no mundo tem se transformado em arte, poesia e música.
A ilustradora Alessandra Bruni está criando uma série de desenhos que promove a reflexão, mas também dá um sossego para a saúde mental. Ela, por exemplo, aproveitou a quarentena para passar essa mensagem de amor:
O Instagram Stay the Fuck Home, que mostra que o ato de ficar em casa não tem que ser ruim, traz uma série de dicas para você ocupar o seu tempo e até relembrar coisas que a correria do dia a dia pode te fazer esquecer, como, por exemplo, o fato de que fazer nada também é muito bom e importante.
Algumas pessoas estão aproveitando o isolamento social para interagir ainda mais online e criar círculos de poesia. Em uma thread, a escritora Tara Skurtu reuniu alguns dos vídeos já postados nas redes sociais. Além de trazer calmaria com os poemas, as pessoas incentivam outras a ler e compartilhar na internet os seus textos favoritos, para inspirar e distrair aqueles que estão presos em casa.
Há também quem lembre que quarentena e distanciamento social não são férias, mas que, em tempo de coronavírus, as prioridades não são o trabalho nem mesmo a saúde pessoal, mas compaixão e empatia.
Em lugares dos Estados Unidos, como na pulsante Nova York, jovens estão aproveitando o isolamento para criar conteúdo. A Isa Bruder, ex-integrante da Galera CAPRICHO, que está estudando na cidade americana, uma das mais afetadas pelo vírus, criou a série #covid19covers em que, além de entreter seus seguidores com suas versões musicais, os incentiva a participarem do desafio e se distraírem sugerindo canções para ela interpretar.
Na Itália, é também com muita música que as pessoas estão driblando a quarentena, o isolamento e o distanciamento social. Vários vídeos de italianos cantando com os vizinhos nas varandas dos prédios viralizaram nas redes sociais. Esse aqui mostra o tenor Maurizio Marchini fazendo uma serenata para a sua agora “cidade fantasma”:
Não é fácil praticar o amor em tempos de pandemia, mas não podemos desistir.
Informem-se, protejam-se e protejam os outros! <3