Alô, alô, galera! Tudo bem com vocês? Aqui é a Brenda Major e eu quero já começar te perguntando: por acaso, vocês já sonharam em ter um negócio e se tornar uma profissional de sucesso? Porque eu já. O empreendedorismo sempre foi um ramo que me atraiu muito, visto que eu amava o fato de criar um negócio só meu (e que tivesse a minha cara), e de poder viver trabalhando só com o que eu gostasse. No entanto, quando eu comecei a pesquisar mais sobre essa área, percebi que ela não era exatamente o que eu queria. Eu amava a parte de criar um negócio, mas eu não queria ficar preocupada só com a parte dos lucros. Eu queria que o meu negócio realmente afetasse as pessoas de uma forma positiva. Que eu pudesse ajudar a fazer do mundo um lugar melhor.
Foi nessa jornada de procurar formas que eu pudesse empreender e ao mesmo tempo me preocupar com o impacto social e ambiental que eu encontrei o empreendedorismo social. Uma rápida pesquisa no Google já me respondeu: empreendedorismo social é um termo que significa um negócio lucrativo e que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade.
A partir do momento que eu fiz essa descoberta, eu senti que tinha me achado. Era exatamente isso que eu estava procurando. Ainda por cima, no Brasil, esse tipo de negócio parecia estar decolando: no ano de 2018, o Brasil foi o segundo maior mercado para empreendedorismo social da América Latina. Animada do jeito que eu estava, eu com os meus 15 anos já me imaginava linda, maravilhosa e plena (além de rica, rs) com o meu negócio de impacto social. Mas é claro, chegou a um ponto onde eu tive que parar pra pensar: eu já tinha pesquisado. Eu tinha decidido que tipo de negócio eu queria. Mas por onde eu deveria começar? Como formular a ideia e começar a transformar o meu plano em realidade?
Ao compartilhar essa ideia com outras pessoas, eu ouvi todo tipo de comentário: desde que eu era muito nova para estar me preocupando com isso (para eu esperar me formar na faculdade porque só então a minha ideia teria chance de dar certo) até que a criação de negócios deveria ser exclusiva dos homens. Infelizmente eu deixei essas afirmações me afetarem, e eu deixei o meu plano de lado. Hoje, dois anos depois, eu continuo com o mesmo objetivo. Eu andei pesquisando sobre programas ou mentorias que pudessem me ajudar em direção ao meu sonho, e foi quase que por acidente que eu acabei conhecendo a Startup Weekend Young Women.
Logo de cara, eu percebi que o evento tinha como proposta desmentir todos os comentários que eu tinha ouvido: o Startup Weekend Young Women é exclusivamente para adolescentes de 14 a 17 anos. Além disso, a proposta é de que 75% das participantes, mentoras e organizadoras sejam mulheres.
O evento será aqui em São Paulo, e acontecerá durante os dias 26, 27 e 28 de abril. Em apenas 54 horas, você irá aprender a resolver problemas existentes no mercado hoje e irá montar uma startup. Isso, é claro, contando com a ajuda de outras participantes do programa e mentores que atuam em negócios de empreendedorismo social. Legal, né? Se você quiser conhecer um pouquinho mais sobre o evento e quiser já garantir o seu ingresso, dá uma seguida lá no seu Instagram: @swyoungwomen.
E aí? Pronta para começar a tirar as ideias do papel e começar o seu próprio negócio? E caso você não tenha nenhuma ideia em mente, não tema: você também pode contribuir na ideia de outras participantes! O importante aqui é aprender e ganhar experiência, além de sair de lá tendo conhecido um monte de gente incrível que trabalhou junto com você!
Espero que vocês tenham gostado e que eu encontre vocês lá!
Beijão,
@bren_edm