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Blog da Galera: filme inverte papéis e põe homem como vítima do machismo

Daniela Navajas, da Galera CH, conta um pouquinho sobre um dos lançamentos originais da Netflix

Por Da Redação 11 Maio 2018, 11h24

Oi, pessoal! Aqui é a Dani Navajas e hoje decidi falar sobre um filme que assisti recentemente. No dia 13 de abril, a Netflix lançou Eu não sou um homem fácil. De origem francesa, o filme tem roteiro e direção feitos por duas mulheres: Ariane Fert e Eleonore Pourriat.

GIPHY/Reprodução

A história traz um machista ~mulherengo~ que vai parar em um mundo diferente, onde o gênero dominante é o feminino! Já dá para imaginar que ele acaba entrando em conflitos, mas, para mim, o mais legal foi ver ele lidando com situações que nós, mulheres, passamos e sofremos diariamente.

O filme segue a linha do curta que a própria Eleonore Pourriat produziu em 2010, chamado Majorité opprimée, que significa ‘’Maioria Oprimida’’, em portu. Em 11 minutos, o curta mostra um dia da vida de um homem que sofre sexismo em um mundo dominado por mulheres.

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Eu gostei muito da estratégia das roteiristas de inverter os papéis! Tenho certeza que todas as pessoas que ainda argumentam que a questão de igualdade dos gêneros é “mimimi” perceberão o tamanho e a gravidade do problema ao assistirem ao filme.

Em um mundo onde são os homens que precisam se depilar e se manifestar por direitos iguais, há cenas explicitando a questão do assédio e dando uma lição de moral atrás da outra. Confira o trailer:

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Como eu assisti com meu namorado, Victor Fernandes, pedi uma opinião masculina sobre o filme. Segundo ele, o filme incomoda os homens e deveria ser assistido por todos. “Venho questionando minhas atitudes e pensamentos há um tempo e o filme reforçou como o machismo está em pequenas coisas que não pensamos”, ele disse.

Beijos,
@danielanavajas

 

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