Oi, pessoal! Aqui é a Gyovanna Cabral e, como prometido, vim trazer mais uma crônica minha pra vocês, pois sei que curtem bastante (mais do que as matérias que escrevo, eu sei! Hahaha). Relaxem que meu lado jornalista não fica com ciúmes, tá? Espero que gostem dessa aqui e queria também deixar um recado: meu projeto pessoal “Poesia de 1 minuto” está crescendo! Agora, não estamos só com o Instagram, temos também Twitter, Facebook e um Tumblr, além dos projetos extras físicos, com textos meus sendo recitados em saraus, adesivos colados em ônibus e publicados aqui durante no blog. Mas vamos à crônica, né? Espero que gostem!
Ela é filha de Iansã, mas também cultua Afrodite, tem uma queda pela história da Lilith e morre de amores por Hator.. Ela joga búzios, tarô. No horóscopo, leonina com ascendente em Libra, e casas que já nem se lembra mais. Ela carrega povo cigano, mas vira e mexe dá uma oferendinha na encruzilhada. Todo domingo, está na igreja, célula, templo budista… Enfim.
Tem altar em sua casa com várias imagens de santos. Há quem diga que ela é de longe a mulher mais protegida da rua. Mas também, às vezes, se sente em Salém. Pelos mais velhos de seu prédio é acusada de bruxaria. É nessas horas que ela agradece a Iemanjá por sua cabeça ser tão calma, porque Iansã lhe deu a coragem para continuar sendo quem ela é.
Ela tem dois namorados e uma namorada. Ela gosta mais da menina, mas sabe como é. Libra… Acho que tem algo a ver com ela ser tão indecisa. Vira e mexe se estressa e pensa em fugir de casa, mas aí lembra que ela mora sozinha. Mas a vontade continua e se transforma em querer fugir para o colo da sua mãe.
Contas pra pagar, trabalha como jornalista e, ultimamente, está mais malvista que gente que grita dentro do hospital. Sim, ela tem vontade de gritar várias vezes ao dia. Que fita! Há quem diga que ela já foi uma moça normal, mas eu acho que não. O mundo tenta exigir da gente um equilíbrio, um padrão, mas por quê? Você leria uma história cujo final é previsível?
Sei lá, só sei que a moça tem muita coisa pra fazer hoje, mas só queria um filme bom pra chorar e uma boa torta, talvez um pavê. Mas quer uma reviravolta? Ela largou seus anseios do dia, sentou-se em frente ao computador e se arriscou pela primeira vez como escritora.
Precisamos nos arriscar mais.
Curtiu? Então, compartilha! E lembrem-se de que tolerância é o caminho. 😉
Com amor,
@poesiade1minuto