Continua após publicidade
Continua após publicidade

Campanha de conscientização edita corpo de acordo com comentários de ódio

O resultado é alarmante - e triste!

Por Da Redação 28 abr 2018, 19h01

As redes sociais trouxeram muitas coisas boas para as nossas vidas, porém, a cobrança por uma estética ‘perfeita’ e o grande número de comentários de ódio faz do ambiente digital, muitas vezes, um local difícil de conviver.

 

Reprodução/Reprodução

Receber comentários de ódio apenas porque você usou uma determinada roupa ou deixou uma parte do corpo à mostra, por exemplo, são alguns dos tipos de bullying mais comuns da internet e são atitudes extremamentes prejudiciais à nossa saúde mental. Conviver diariamente com esse tipo de agressão pode causar sérios problemas, como ansiedade e depressão, e é muito importante que a gente fale sobre isso, justamente para mostrar que é errado!

Continua após a publicidade

Pensando nisso, a influenciadora digital Chessie King se uniu à fundação norte-americana Cybersmile e a agência de comunicação adam&eveDDB para criar um projeto impactante, chamado Trolling is Ugly (trollar é feio, em inglês), que mostra como seria seu corpo de acordo com os padrões escritos nos comentários. No vídeo, as alterações na imagem da britânica são feitas em tempo real e também é possível ver as mensagens agressivas que as pessoas escrevem.

A animação começa com Chessie posando de calcinha e sutiã e dizendo que levou anos para amar o seu corpo, mas, que, finalmente, conseguiu e se sente à vontade para mostrá-lo. Em seguida, é possível ver um comentário que diz que ela está gorda. Outra mensagem fala que ela não deveria erguer os braços, porque eles são muito grandes. Depois, que suas pernas são gigantes, que seu peito é pequeno e muitas outras críticas seguem até o final da gravação. Com apenas alguns instantes de vídeo, o corpo da influenciadora já está completamente deformado.

Continua após a publicidade

Comentários depreciativos e de ódio servem apenas para magoar outras pessoas e não acrescentam em nada à nossa vida. Como a própria iniciativa mostrou, o padrão que essas mensagens pregam é impossível.

Vamos acabar com essa cultura dos comentários de ódio?

Publicidade

Publicidade