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CBF diz que uma mulher vai substituir Vadão no comando da Seleção Feminina

Pia Sundhage, técnica bicampeã olímpica pela Seleção dos Estados Unidos, é o primeiro nome da lista.

Por Amanda Oliveira Atualizado em 11 jul 2019, 14h30 - Publicado em 11 jul 2019, 14h30

Vadão, técnico da Seleção Brasileira Feminina, já era um nome bastante polêmico mesmo antes da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019 começar. Era ele quem estava no comando da equipe feminina nas nove derrotas consecutivas do time, levando as jogadoras ao mundial com apenas uma última vitória em um jogo oficial vindo de julho do ano anterior. Por isso, muita gente não entendia por que o técnico ainda estava no comando da equipe – mas, aparentemente, isso está prestes a mudar.

Vadão deve deixar o comando da Seleção Feminina de Futebol. Naomi Baker - FIFA/Getty Images

Segundo informações do Globo Esporte, a CBF já determinou que o nome que substituirá Vadão no comando da Seleção Brasileira Feminina será de uma mulher. Isso já é definitivo. Por enquanto, a primeira e principal escolha é a sueca Pia Sundhage, técnica bicampeã olímpica com os Estados Unidos e atual comandante da categoria de base sub-16 da Suécia. Considerada uma grande referência no futebol feminino, ela também foi responsável por levar a Suécia à final das Olimpíadas Rio 2016.

Logo após a eliminação do Brasil no jogo contra a França na Copa do Mundo Feminina, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, procurou a técnica para conversar e ela se mostrou aberta a uma proposta. Daqui para frente, resta oficializar o interesse e discutir maiores detalhes caso Pia aceite o convite, mas a técnica já tenha dito anteriormente que o seu compromisso com o atual emprego vai até o final deste ano.

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Caso a contratação de Pia não dê certo, a CBF irá procurar outra mulher para ocupar o cargo. Até agora, a Seleção Feminina só teve uma técnica mulher, Emily Lima, que não conseguiu ficar mais do que dez meses no cargo. Na época, Emily foi demitida por acreditarem que o desempenho da equipe não estava sendo o esperado, apesar dos números não tão ruins assim: sete vitórias, um empate e cinco derrotas.

Esta edição da Copa do Mundo Feminina foi marcada por uma presença maior de mulheres no comando das seleções. Das 24 equipes, apenas 9 eram treinadas por mulheres, mas das 8 seleções que se classificaram para as quartas de final, 5 tinham treinadoras mulheres. Os dois times que chegaram à final, Estados Unidos e Holanda, também eram comandados por técnicas.

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