A Mari pergunta:
“Vi na televisão que a pílula pode ser substituída por um anel vaginal. Fiquei curiosa: será que ele funciona mesmo?”
Funciona, sim, Mari. O anel vaginal é um método contraceptivo tão eficiente quanto a pílula. Na verdade, o funcionamento dele é bem parecido ao dos anticoncepcionais orais: ele libera hormônios que impedem a ovulação.
O anel – uma argola de plástico lisa e flexível, com cerca de 5 cm de diâmetro – é introduzido na vagina e deve ficar lá por três semanas seguidas. Na quarta, é retirado e você fica menstruada.
Explicando assim, pode parecer meio estranho. Mas o método é simples, seguro e ainda tem algumas vantagens em relação à pílula: menor dosagem de hormônio (diminuindo chances de efeitos colaterais desagradáveis, como inchaço), não dá dor de estômago e, principalmente, não é preciso lembrar de tomar todos os dias (isso é o mais incrível!). Quem usa garante que é fácil colocar e que ninguém sente que ele está ali: nem você nem o seu namorado.
Nenhuma desvantagem? Bom, assim como as pílulas, ele não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e é meio carinho: custa cerca de R$ 50. E, claro, só pode ser usado por meninas que tenham bastante familiaridade com o corpo. Quem não tem coragem de colocar um ob, por exemplo, dificilmente vai topar colocar o anel.
Interessou? O ideal é conversar com um ginecologista e saber se ele é um bom método pra você!
E vocês, já tinham ouvido falar no anel vaginal? O que vocês acharam?
Mandem suas dúvidas!
Beijo!