Continua após publicidade
Continua após publicidade

17 conselhos de terapeutas sobre pressões sentidas na adolescência

Especialistas respondem dilemas adolescentes sobre escola, vestibular, padrões estéticos, namoro, primeiro beijo, heteronormatividade e mais

Por Isabella Otto 6 set 2021, 10h05

A adolescência é um momento esquisito. A gente não é grande o suficiente para certas coisas, só que não é mais criança para outras. Novas descobertas são feitas, um mundo de possibilidades é colocado ao nosso dispor, e vez ou outra só queremos nos trancar no quarto, maratonar séries e fechar a janela para não deixar o Sol entrar. A gente quer se esconder, mas também quer ser notada. A gente não tem certeza de nada, mas está certa de tudo. E as escolhas? Como saber o que realmente desejamos (tirando o fato de fazer um intercâmbio naquela cidade dos sonhos) aos 15?

Ilustração de uma garota com as mãos no rosto, assustada, com vários dedos indicadores apontados para ela
Ponomariova_Maria/Getty Images

As pressões são muitas, e é preciso conversar sobre elas, especialmente durante #SetembroAmarelo*. Para responder alguns dos principais dilemas dessa fase, convidamos seis especialistas para dar conselhos nesta nossa 1ª sessão de terapia online, gratuita e express: Guilherme Faquim Simao, psicólogo no Zenklub, neuropsicopedagogo e mestre em Psicologia e Saúde, além de coordenador da Comissão de Orientação em Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual (MG); Ana Peixoto, terapeuta especialista em medicina germânica e fisioterapeuta; Natália Lima, terapeuta holística e homeopata do Espaço Tatva; Thiago Guimarães, Psicoterapeuta Analítico e pós-graduando em Neurociência e Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica (PUC); Cris Linnares, psicóloga e terapeuta de mulheres há mais de 20 anos, palestrante e autora do best-seller Divas no Divã; e Lizzie Zani, Mentora de Programação Neurolinguística, espiritualista, acupunturista e estudante de Medicina.

1. “Me sinto pressionada na adolescência pela escola, pelos pais, pelas atividades extracurriculares, pelos amigos, pelo namorado, por mim mesma… Como lidar com isso? É normal?”

Conselho do Thiago: Pode ficar tranquila que é completamente normal a gente se sentir pressionado pela vida. Afinal, são tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, né? Confesso que, às vezes, eu também me sinto assim. Temos tantos planos para a vida e, muitas vezes, nos perguntamos: será que vamos conseguir realizar tudo aquilo que sonhamos? Tudo isso faz parte. O importante é que você respeite o seu tempo e tente ter consciência de quem é você e do que você busca. Esse sentimento de pressão pode ser justamente porque você está tentando agradar todo mundo. Muito cuidado para não tentar fazer suas escolhas com a intenção de agradar os outros. Nunca vale a pena. Pense nisso!

2. “Vivem me dizendo que não faço nada e, quando faço, que não é mais do que minha obrigação, tipo tirar nota boa na escola”

Conselho do Guilherme: Você tem que entrar em contato consigo mesma e poder perceber a sua importância, dentro do que você dá conta, suas limitações e possibilidades. Tendo uma maior autoconsciência disso, a opinião alheia tende a ter um impacto menor. Agora, importante dialogar com essas pessoas, sejam pais ou demais pessoas, sobre como você se sente quando sinalizam dessa forma a visão que têm tido sobre suas atividades, e sua forma de agir. Dialogar e expor o que tem sentido pode auxiliar bastante nesses processos de angústia e auxilia o outro a perceber como lidar com você e suas questões.

Continua após a publicidade

3. “Parece que sinto medo de tudo”

Conselho da Ana: Nós funcionamos como uma locomotiva. O vagão do maquinista são nossas emoções, nossas percepções perante a vida. Elas ‘puxam’ o vagão da personalidade e do comportamento, os quais expressam essas emoções. Nossa personalidade, por sua vez, determina a maneira que usamos o corpo, o quanto tencionamos essa ou aquela parte, como posicionamos nossos pés, como andamos, falamos, enfim. E a maneira que nosso corpo vive define nossas patologias, porque é essa maneira que sustenta nossos sintomas. Todas as nossas patologias vêm do emocional, mas hoje esse emocional é biológico, porque sempre atrás de uma emoção terá um órgão a ser tratado. Tudo depende do óculos que usamos para viver a vida. A adolescência é uma fase que mostra muito esse óculos, no qual muitas vezes, vemos sofrimento, tensão, medos e uma mistura de desproteção e a sensação de sempre se sentir ferido pelo olha e julgamento alheio.

4. “Além de terapia, o que posso fazer para diminuir minha ansiedade?”

Conselho da Natália: Óleos essenciais são maravilhosos, pois as substâncias que compõem o aroma deles desprendem partículas que estimulam as células nervosas. Esse estímulo ativa áreas do cérebro relacionadas às emoções. A bergamota, por exemplo, demonstrou em alguns estudos ser capaz de diminuir os níveis de glicocorticoides no organismo, hormônios que são responsáveis pelo aumento da ansiedade e do estresse. A alfazema tem ação protetora do sistema cardiovascular e ajuda a restaurar a paz interior, diminuindo a irritabilidade, ataques de pânico e a inquietação. Os óleos essenciais podem ser usados de três modos: aromático, tópico e interno. O aromático equivale à inalação direta, ou seja, passar o óleo essencial nas mãos e inspirar. Outra forma a ser realizado por meio de difusores, que são dispositivos que vaporizam o óleo essencial no ambiente.

+: O que são óleos essenciais, como usá-los e quais são seus principais benefícios

Continua após a publicidade

5. “O último ano de EAD tem sido difícil, mas estou sentindo pavor de voltar para a escola, não pelas aulas em si ou pela Covid, mas porque estava gostando de me isolar socialmente”

Conselho do Guilherme: Se isolar em determinados momentos, e poder curtir momentos prazerosos de solidão (ou solitude, que me parece mais adequado a esses momentos em que estar sozinho pode ser proveitoso), pode até ser muito bem-vindo, contanto que eles possam ser intercalados com outros momentos diferentes. Agora, se esses momentos vão se tornando muito grandes e a possibilidade de se relacionar vai parecendo cada vez mais assustadora, é impossível. Neste caso, é importante pensar nos motivos que tem te levado a isso. O que tem te ocorrido em relação aos colegas? Algum receio deles ou dos ambientes que lhe cercam? Na sua cabeça, de que maneira as pessoas têm te visto ou julgado? Será que não é excesso de julgamento próprio sobre si? Socializar é importante e traz inúmeros benefícios, inclusive em relação à autoestima, partilha de situações e sentimentos e ao lazer.

6. “A pandemia fez eu me sentir ainda mais angustiada com relação ao futuro, porque parece que não dá pra se programar pra nada, que tudo está parado…”

Conselho do Thiago: Esta angústia tem tomado conta do mundo todo. Todos nós fomos pegos de surpresa e tivemos que mudar e nos adaptar a uma nova rotina por conta do Covid-19. Imagina quanta coisa mudou na vida de tanta gente por causa dessa pandemia ao redor do mundo todo? Realmente, tudo isso é muito assustador. Porém, sabemos que nada disso é para sempre e que uma hora este pesadelo vai acabar. Vale a pena dar uma respirada e começar a estabelecer os planos a longo prazo. O que você pretende fazer e quais os passos que você precisa dar para chegar lá? Trace uma meta e siga adiante. Por mais que tudo pareça estar parado, sempre dá pra gente adiantar uma coisa ou outra. Tenho certeza que ocupar a sua cabeça com metas vai te ajudar a sair da angústia.

7. “Para algumas coisas, minha mãe diz que já sou grandinha. Para outras, que ainda sou uma criança”

Conselho da Ana: A adolescência é uma fase de transição da infância para a vida adulta. Na infância, somos cuidados, acolhidos, educados com os princípios e valores daqueles que nos criaram. Desde o último trimestre da gestação até os sete anos, tudo que vivemos é guardado no nosso inconsciente e isso só é possível devido a vibração presente no cérebro nesta fase. Temos quatro tipos de vibração cerebral: a delta, que temos quando estamos dormindo; a teta, presente nesta fase de vida; a alfa, que é nossa consciência; e a beta, que temos nos momentos de grande concentração, nos estudos e na leitura. É devido a vibração teta que falamos que as crianças são como uma esponja e absorvem tudo, porque essa vibração é caracterizada por permitir isso. Quando se chega na adolescência, as cobranças aumentam porque ele não é mais visto criança, mas também se sente pressionado pelas exigências da vida, porque também não se tornou um adulto.

8. “Não sei o que prestar no vestibular. Meus pais não me apoiam!”

Conselho do Guilherme: A opinião dos pais sobre nossas escolhas pode ter grande importância, mas sobre seu futuro, escolhas e gostos, só você pode pensar realmente. Caso apareçam muitas dúvidas em relação à escolha vocacional, por exemplo, aconselho a busca por uma orientação profissional, que poderá lhe ajudar a definir melhor suas opções. Quanto ao apoio dos pais, converse com eles, demonstre o que tem sentido e como a desaprovação deles lhe deixa angustiada e chateada. Importante que eles saibam o que você sente e o que você deseja enquanto carreira e planos futuros.

Continua após a publicidade

+: Exatas, humanas ou biológicas? Saiba como ter certeza da escolha feita

9. “E se eu errar na escolha do curso para o vestibular e decepcionar as pessoas?”

Conselho do Thiago: Está tudo bem se você decepcionar as pessoas. É importante lembrar que você não veio ao mundo para satisfazer os desejos dos outros. Está tudo bem se você errar na escolha do curso. Nada é definitivo. A vida é fluída e tudo está mudando o tempo todo. Pode ser que você faça uma escolha hoje que, neste momento, tenha todo sentido, mas no futuro não tenha mais nada a ver com você. Está tudo bem de verdade. Podemos e devemos nos reinventar o tempo todo. Você ainda vai viver muitas experiências e ainda descobrirá inúmeros caminhos diferentes. Então, é normal que você tenha outros desejos e que as coisas mudem lá na frente. Não se pressione tanto. Neste caso, se você estiver muito perdida, buscar a ajuda de orientação vocacional é muito válido.

10. “O que posso fazer para combater a pressão estética que sinto de querer ser alguém que não sou?”

Conselho da Lizzie: Não há problema algum em querer seguir um padrão, mas isto jamais pode chegar a um nível que afete sua saúde física, mental e social. As pessoas não devem ser padronizadas, pois não são feitas em fábricas. A beleza está justamente nas diferenças, nos nossos detalhes. O perfeccionismo físico e estético pode ocasionar distúrbios alimentares, psicológicos e outras tantas alterações. Procedimentos estéticos e cirúrgicos geram riscos desnecessários, podendo deixar sequelas que, por fim, empobrecem a real beleza da pessoa, a deixando doente. Para ajudar a combater a pressão estética que sofremos todos os dias e de todos os lugares, é preciso, antes de tudo, fortalecer a autoestima. Um exercício simples e fácil que vai ajudar na busca do amor próprio é listar fatos, do mais recente ao mais antigo, que você vivenciou. Quando você coloca no papel todas as suas memórias positivas, consegue ir revivendo e ressentindo novamente as emoções que elas te causaram. Desta forma, seu interior será fortalecido, gerando uma mensagem de afeto, amor e força dentro de si!

Ilustração de uma mulher feliz, sentada, com os braços abertos, sorrindo sob um arco-íris
Ponomariova_Maria/Getty Images

11. “Me sinto pressionada a namorar, porque todas as minhas amigas namoram”

Conselho do Guilherme: Pense em algo que nossas mães costumam falar quando a gente pede algo e ela não quer dar ou deixar: ‘Você não é suas amigas’. (risos) Brincadeiras à parte, vamos pensar. É importante compreender que cada um tem seu processo, tempo e maturidade para encarar ou não novos desafios, propostas e acontecimentos da vida. Não se sinta pressionada a nada, aliás, você não é obrigada e fazer nada que não tenha vontade ou disponibilidade. Curta seu momento e deixe que as coisas aconteçam de forma natural!

12. “Me sinto muito pressionada pelas redes sociais e pelos padrões estéticos que elas reforçam”

Conselho da Cris: A adolescência é uma fase de muita mudança e de descoberta de identidade. Essa fase por si só já tem uma transformação tanto interna quanto externa e, com a pressão de mídia social, de filtros e máscaras, com comparações não reais (pois nem sempre aquilo que se vê não é vivido), essa geração atual carrega um peso que nenhuma outra viveu. O maior desafio é encontrar o equilíbrio, novos caminhos, sem perder a verdadeira identidade. Como conselho, acho importante buscar o autoconhecimento, sempre refletir imaginando que as escolhas tem reflexo no futuro: “Quem eu sou de verdade? Quais são os meus valores? O que me faz bem? Eu realmente gosto dessa pessoa? Eu realmente quero seguir essa profissão? Entrar nesse padrão estético faz realmente bem a mim ou é o que a sociedade quer?”. Essas indagações visando não só hoje, não só o momento, mas um prazo maior é o ideal para evitar frustrações e diminuir o peso da pressão sentida nessa fase.

13. “Sou uma adolescente fora do padrão da heteronormatividade e estou muito confusa e assustada”

Conselho do Guilherme: Achar que não se encaixa dá medo. Mas não se encaixar já é uma forma de encaixe, não?! Importante compreender que não é preciso se adequar a padrão nenhum, exceto o seu, e que todos podem ser e se expressar da forma como acharem mais tranquilo. Dá medo mesmo pensar que talvez possa ter algum tipo de preconceito ou retaliação, mas buscar uma rede saudável de apoio e poder ser autêntica, penso eu, seja um bom caminho (e talvez o único que vá te trazer conforto real). Penso que não há medo maior do que não poder ser quem você é, então observe isso.”

+: “Um dia, perguntei se minha melhor amiga me beijaria, e ela disse sim”

Continua após a publicidade

14. “Sou a única do meu grupo de amigas que não deu o primeiro beijo. Sinto que às vezes deveria, só pra acabar de uma vez por todas com isso”

Conselho do Thiago: Calma, garota, tudo tem o seu tempo e a sua hora. Se isso ainda não aconteceu é porque, talvez, você ainda não tenha se sentido segura para dar este passo. E está tudo bem. Que tal respeitar o seu tempo? Perder o seu B.V. não te faz melhor ou mais especial. Na hora certa, com a pessoa certa e de forma natural, isso vai acontecer, pode ficar tranquila. E, se você souber esperar, tenho certeza que valerá a pena. Tente não se comparar com as suas amigas, isso não vai te ajudar em nada. Cada um tem o seu jeito de ser e é por isso que somos especiais.

Ilustração de uma garota sentada no chão, com as pernas cruzadas, com as mãos sobre o diafragma, fazendo exercícios de respiração
Ponomariova_Maria/Getty Images

15. “Existe algum exercício diário que posso fazer para ficar menos ansiosa?”

Conselho da Natália: Acredito que exercícios de respiração terapêutica podem melhorar e serem grandes aliados, pois a respiração é a única função autônoma do nosso corpo que podemos controlar. Porém, raramente usamos esse poder que tem grande influência na nossa saúde. Conforme ditam grandes universidades, como Harvard e Oxford, nossas piores decisões acontecem no momento em que não respiramos corretamente. A respiração 4-7-8 é um exercício que você pode fazer diariamente, desenvolvida pelo Dr. Andrew Weil, terapeuta holístico da Universidade do Arizona. Funciona assim: coloque a ponta da língua logo atrás dos dentes da frente e a mantenha durante todo o exercício. Você estará exalando através de sua boca ao redor de sua língua. Expire completamente pela boca, fazendo um som. Feche a boca e inspire calmamente pelo nariz até uma contagem mental de quatro. Prenda a respiração por uma contagem de sete. Expire completamente pela boca, fazendo um som até Esta é uma respiração. Agora, inale novamente e repita o ciclo mais três vezes por um total de quatro respirações.

16. “Sou lésbica e tenho medo de contar sobre isso para meus pais e minhas amigas”

Conselho do Thiago: É natural que você se sinta insegura de abrir este assunto com seus pais e amigos. Talvez porque você mesma ainda esteja tentando entender o que está acontecendo aí dentro de você. Descobrir e aceitar a própria sexualidade é um longo caminho que requer muita coragem e determinação. Por mais que o assunto tenha ganhado muito mais espaço nos últimos anos, infelizmente, ainda existe muito preconceito contra a homossexualidade. Por isso, se assumir para os pais e os amigos realmente não é uma tarefa fácil. É muito importante que, antes disso, você esteja bem e segura com si mesma. Só assim você conseguirá lidar bem com a situação. Quando for falar com os seus pais, mostre a eles que você está segura e que está feliz. Tenha uma conversa franca, seja clara, objetiva e tente agir com naturalidade. Desta forma, eles vão perceber que você está confortável com a situação. Em relação aos seus amigos, aqueles que realmente forem amigos de verdade, estarão do seu lado e te entenderão. Afinal, a sua orientação sexual não muda em nada na vida de ninguém. Este é um assunto que interessa somente a você, não é mesmo?

Continua após a publicidade

17. “Eu sinto umas dores estranhas, e os exames não apontam nada de errado. Será que pode ser algo emocional?”

Conselho da Ana: As pressões começam a pesar e é claro que isso acaba sendo demonstrado pelo corpo nas espinhas, nas fortes quedas de cabelo, na irritabilidade que sentem, sem falar dos quadros mais graves de distúrbios alimentares, depressão e automutilação. As espinhas são sintomas bem característicos da adolescência e mostram o quanto a pessoa se sentiu ferida e desprotegida em algumas situações vividas. Todas as nossas patologias mostram exatamente o que vivemos, porque elas trazem à tona aquilo guardado e escrito no inconsciente: as nossas emoções. Antigamente quando se dizia que uma patologia era emocional, era como se não tivéssemos saída. Tínhamos que esperar passar, um tratamento quase sem resolução. Hoje não. Há como saber exatamente qual a emoção que causa uma patologia, porque sempre atrás de cada emoção tem um órgão por trás. No caso das espinhas, precisamos olhar para o quanto esse adolescente se sente ferido por não ter o tênis da moda, pela menina que ele gosta não o olhar, pelas cobranças dos pais em relação a sua performance na escola e aos limites colocados a ele, bem como ao quanto ele se sente desprotegido, por ter que enfrentar certas situações que tem medo, mas não quer ter ajuda de ninguém. É essa mistura de sentimentos que causam, na adolescência, várias patologias. Cada uma indicará um contexto a ser olhado, mas todos mostrarão quem é o outro. Cabe a nós entender esses significados para que possamos ajudar mais a eles e a nós.

 

*Buscar ajuda profissional e fazer terapia é sinônimo de autocuidado, coragem e força, além de serem atitudes essenciais no combate de doenças como a depressão e na prevenção do suicídio.

Publicidade

Publicidade