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Coronavírus: 7 notícias positivas envolvendo a cura da COVID-19

São tantas notícias ruins, mas duramente necessárias, circulando nas redes que, às vezes, a gente até se esquece de que avanços positivos estão rolando

Por Isabella Otto 25 jul 2020, 10h01

Recentemente, foi descoberto uma forma de minimizar os impactos dos lixos plásticos provenientes da pandemia de coronavírus, como luvas, máscaras e equipamentos descartáveis, e torná-los ainda mais eficientes para os humanos. Além da aplicação de uma nanotecnologia antiviral nesses produtos, os plásticos poderiam ser aditivados com fórmula biodegradável, tornando-os consideravelmente menos nocivos para o meio ambiente. É um investimento que talvez não interesse para as grandes indústrias, principalmente as petroquímicas, que formam o monopólio do plástico não-biodegradável no Brasil. Contudo, não deixa de ser uma boa notícia no meio de tanta ruim.

Sasirin Pamai/EyeEm/Getty Images

Abaixo, separamos outras 7 notícias positivas envolvendo uma possível cura para a COVID-19, para aliviar um pouca a tensão e renovar em partes, mesmo que muito pequenas, nossa esperança:

1. Mais de 100 fórmulas para a criação de uma droga efetiva contra o coronavírus estão sendo testadas no mundo
A corrida pela cura da COVID-19 envolve questões políticas e econômicas, que acabam sendo positivas pra gente. Afinal, todo mundo quer logo uma vacina, né? São mais de 100 fórmulas sendo testadas em diversos países, como Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Israel e China. Algumas já em fase bastante avançada! Além disso, a OMS lançou a Covax Facility, uma ação global que garante às nações acesso igualitário e rápido às vacinas quando elas estiverem prontas.

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2. Três tipos de vacina estão em teste no Brasil, sendo duas na fase final
As vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford, em parceria com a indústria farmacêutica AstraZeneca, e pelo laboratório chinês Sinovac Biotech estão na 3ª fase de testes no Brasil, sendo aplicadas em voluntários da área da saúde. Há uma terceira vacina sendo estudada por pesquisadores da USP, que seria aplicada por spray nasal. Esta ainda não se encontra na fase final, mas é uma alternativa que vem sendo trabalhada. É importante destacar que as vacinas de Oxford e da China se encontram na lista das drogas mais efetivas contra o coronavírus!

3. Vacina criada pela Universidade de Oxford se mostra segura e eficiente contra o coronavírus
Andrew Pollard, professor da Universidade de Oxford, garantiu que a resposta imune que a vacina tem apresentado é exatamente a que os cientistas estavam esperando, levando em conta as duas primeiras fases de teste. A 3ª, que está acontecendo também no Brasil, vai determinar se a droga funciona na maioria das pessoas. De acordo com a OMS, a vacina desenvolvida em Oxford, chamada ChAdOx1 nCoV-19, é a mais adiantada de todas.

4. Cientistas acreditam que, até o final do ano, a vacina de Oxford pode estar pronta para produção em larga escala
Na última segunda-feira, 20, à rádio BBC, Sarah Gilbert, professora da Universidade de Oxford, disse que “a meta do final do ano para ter a vacina disponível é uma possibilidade, mas não há absolutamente certeza sobre isso, porque precisamos que algumas coisas aconteçam”. Por ora, o mais provável é que uma vacina cuja eficácia seja liberada em junho de 2021, mas a universidade britânica não descarta que isso possa ocorrer antes – e, em meio a tanto caos, uma remota possibilidade já parece algo bem satisfatório, não?

5. Apenas 18% dos brasileiros acreditam na hidroxicloroquina como cura da COVID-19
Um levantamento realizado pelo Ipsos em julho mostra que uma parcela pequena da população brasileira, 18% dela, acredita que a hidroxicloroquina é a cura da COVID-19. É claro que pesquisas representam sempre partes de um todo, mas muito provavelmente o fato de o medicamento não ter comprovações científicas a seu favor esteja sendo levado em conta pelo povo. Apesar disso, é relevante ressaltar que, “entre os 16 países pesquisados, o brasileiro é a segunda população que mais acredita que há, sim, uma cura para a COVID-19 e é ela a cloroquina. Só perde para a Índia nesse quesito”, informou Marcos Calliari, presidente do Ipsos, na Live do Valor, realizado pelo jornal Valor Econômico.

6. Cerca de 80% dos brasileiros não sentem-se confortáveis com a flexibilização da quarentena
No mesmo levantamento realizado recentemente pelo Ipsos, “quase 70% dos brasileiros não se sentem confortáveis em voltar para o trabalho” e “85% dos brasileiros não se sentem confortáveis em deixar suas crianças voltarem para a escola”, revelou o presidente Marcos Calliari na Live do Valor. Esse cenário mostra que, mesmo diante da flexibilização da quarentena e da necessidade de sair de casa para trabalhar, a maioria dos brasileiros se preocupa com a retomada da vida, valorizando o privilégio de poder praticar o isolamento social.  Às vezes, pode parecer desesperador e até mesmo desencorajador, mas, não, você não está sozinho nessa de, se possível, continuar fazendo quarentena.

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7. Empatia é uma questão de costume, garantem cientistas
A empatia é uma questão de hábito, segundo estudo da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, publicado no Journal of Experimental Psychology. “Descobrimos que as pessoas basicamente não querem fazer o esforço mental para sentir empatia em relação aos outros, mesmo quando isso envolve emoções positivas”, revelou os cientistas no artigo. Quanto mais você se condiciona a ser empático, mas esse sentimento passa a fazer parte do seu dia a dia. Ou seja, é uma questão de treino. E as principais medidas de segurança contra o coronavírus envolvem empatia. Afinal, você as pratica (ou deveria praticá-las) pensando não apenas na sua saúde, mas na saúde do próximo. Use máscara facial, higienize as mãos, passe álcool em gel, respeite o distanciamento social e também o isolamento, quando viável. Seja empático, seja humano!

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