É hora de conhecer as integrantes da Galera CAPRICHO 2019!
Conheça cada uma das integrantes da nova Galera CAPRICHO e o que elas têm a dizer!
A espera acabou! Chegou a hora de conhecer as meninas que fazem parte da Galera CAPRICHO 2019. Neste ano, no formulário, pedimos para as garotas escreverem se faziam parte de algum projeto e recebemos respostas incríveis! Ficamos muitos orgulhosas e não foi uma tarefa fácil escolher 16 integrantes entre milhares de meninas inspiradoras. Esperamos que você se sinta representada e, caso não tenha conseguido neste ano, não desista. Vamos juntas?
1. Amanda Tobias, 15 anos, São Paulo (SP) – @mandinhah7
A Amanda tem um projeto com as amigas que se chama “Jovens Militando”. A ideia é usar as redes sociais para falar sobre assuntos que julgam importantes, como aceitação do corpo e racismo. “Com isso, levamos a informação aos nossos seguidores para refletirem e desconstruírem suas ideias conservadoras e problemáticas. Nosso objetivo é informar para formar, ou seja, levar a informação em um meio acessível para a formação de um cidadão que vai ser responsável por construir o mundo junto comigo no futuro”. Empoderamento feminino é assunto sério para a adolescente: “eu, Amanda, como uma menina feminista, negra e vegana, penso que o empoderamento feminino é fundamental para que nós, mulheres, possamos acabar com todos os padrões de beleza, quebrar os tabus e ainda desconstruir as cabeças conservadoras e patriarcais que habitam nosso mundo. Isso só é possível por meio da aceitação pessoal, amor próprio, sororidade, força e coragem para acordar todos os dias e militar pelo seu espaço e direitos. Empoderamento feminino é resistência!”.
2. Ana Carolina Vazquez, 17 anos, Rio de Janeiro (RJ) – @acarolvazquez
A Ana está trabalhando em um projeto de pesquisa na escola relacionado à reprodução e sexualidade. “Meu tema busca entender a divergência de opiniões sobre fotos íntimas vazadas e as diferentes reações quando se trata de um nude feminino e um masculino”, conta. Além disso, a carioca, que adora ir a praia, ouvir Miley Cyrus, Iza e Rihanna, acredita que a presença de famosas na luta feminista é essencial. Como dica de livro, a estudante não pensa duas vezes: “Quem Tem Medo do Feminismo Negro? é importantíssimo para a sociedade atual, fala sobre os ataques à mulher negra no dia a dia, com relatos pessoais da autora Djamila Ribeiro, que é filósofa e militante”.
3. Brenda Major, 16 anos, São Paulo (SP) – @bren_edm
A Brenda já teve a oportunidade de estudar em Harvard e faz parte do Girl Up, um projeto da ONU cujos principais objetivos são estimular iniciativas que visem a igualdade de gênero nos países e o empoderamento de mulheres. “Juntamente com as minhas amigas, nós fundamos um dos primeiros clubes do Girl Up aqui no Brasil, dentro do colégio em que estudamos. Como vice-presidente do clube, busco garantir que todas as participantes trabalhem em harmonia e apoiando umas às outras no que for necessário, além de ser uma das responsáveis por organizar as atividades”, explica. O maior sonho da paulistana é se tornar jornalista e viajar o mundo escrevendo sobre política e direitos humanos.
4. Bruna Nunes, 16 anos, Guarulhos (SP) – @minha_f5
RBDmaníaca para sempre, a Bruna está animada para contar um pouco sobre a sua experiência de vida no Blog da Galera. “Do meu jeito meio doido posso ter algo para passar, mesmo com pouca idade, né?”, brinca. No Intagram, a jovem aproveita para falar coisas que gostaria de ouvir de outras meninas. “Adoraria que a plataforma virasse um espaço para que as pessoas pudessem fazer isso também. Uma atualização pode ajudar muita gente”, opina. Bru é a geek da turma e, se você se identifica com o universo da Comic Con, vai curtir as postagens dela!
5. Giovanna Facci, 13 anos, São Paulo (SP) – @gih_facci
A Gi é a caçula da turma, mas já é engajada em projetos pessoais. Ela faz parte de um grupo de voluntariado e ajuda a arrecadar doações para quem precisa. “O grupo espalha amor, gentileza e muita felicidade”, conta. A estudante sonha em ser atriz e acredita que as artes cênicas podem mudar o mundo, empoderar mulheres e servir como forma de protesto. Ela é fã de algumas pessoas, mas nenhum ídolo se compara à Selena Gomez. “Selenator para sempre!”, garante.
6. Gyovanna Cabral, 16 anos, Rio de Janeiro (RJ) – @poesiade1minuto
No Instagram, Gi compartilha sua arte com seus seguidores. A carioca já participou de vários slams e escreve textos sobre coisas que a incomodam no dia a dia, como a desigualdade de gênero. “Se não fosse o feminismo, eu não estaria com uma calça jeans dando opiniões sociais na internet nem poderia ter feito minha inscrição para a Galera. Dizer que não precisamos do feminismo é fácil depois que nos aproveitamos dos direitos dele. Eu preciso do feminismo, pois há lutas diárias para serem lutadas e que merecem atenção para fazer do mundo um lugar melhor para minhas futuras filhas”, garante a jovem, que é fã de Charlie Brown Jr., Cazuza e Legião Urbana. “Somos tão jooooovens”…
7. Giovanna Pellegrino, 15 anos, Campinas (SP) – @gi_pellegrino
A Gi está contando os dias para o show do Ed Sheeran em São Paulo, mas, nas horas vagas (risos), ela estuda, voluntaria em uma ONG de animais e já desenvolveu um projeto de educação ambiental. “No trabalho voluntário, ajudo a montar as feirinhas de adoção que acontecem aos finais de semana na minha cidade. Sobre o projeto, eu faço Técnico em Meio Ambiente e, junto com mais quatro amigas, desenvolvemos um projeto com crianças do 2º ano do fundamental pois acreditamos que a única maneira de mudar o mundo é mudar as crianças”, explica. O maior sonho da paulista é viajar o mundo e conhecer o máximo de culturas possível.
8. Isabella Chagas, 16 anos, Taubaté (SP) – @isadchagas
A Isa se juntou com umas amigas e criou um projeto na escola para arrecadar brinquedos para crianças. “É um cinema e a entrada é um brinquedo. Também vendemos pipoca e refrigerante, e todo o lucro é doado para a Associação de Amparo às Pessoas Carentes com Câncer. O cinema também conta com a participação de algumas das crianças doentes, mas que estão em condições físicas de sair do hospital. E tudo só aconteceu com o apoio de alguns patrocinadores da minha cidade”, conta. O maior sonho da jovem é cursar Ciências Sociais na USP e depois atuar em alguma ONG. “Quero ter voz e ajudar o máximo de gente que conseguir”, garante. Você já está ajudando, Isa! <3
9. Julia Uchôa, 17 anos, Tejuçuoca (CE) – @juliauchoabraga
A Ju se inspira em duas mulheres: Emma Watson e Taylor Swift. A primeira é uma das ativistas favoritas da jovem e a segunda, uma das melhores cantoras do mundo! “Para mim, as mulheres devem estar juntas em prol de seus direitos, porque somos fortes, capazes, e merecedoras de todo e qualquer cargo que conseguirmos”, garante. O maior sonho da estudante é fazer Cinema e trabalhar nos Estados Unidos. Ela também acha que os figurinos são partes essenciais de um filme: “o que mais me fascina na moda é o jeito como ela se expressa nas pessoas. Cada pessoa possui sua moda própria, e se expressa de uma forma única”, conta.
10. Larissa Kochla, 17 anos, Curitiba (PR) – @larikochla
A Lari é a cantora oficial da turma e posta vídeos semanais em seu canal no YouTube fazendo covers de suas músicas favoritas. O sonho da curitibana é ser reconhecida por seu som: “quero tocar minhas canções para o maior número de pessoas possível”. A estudante faz parte do fandom Riverdalians e, depois da música, empoderamento feminino é uma das coisas que mais valoriza na vida: “ele me faz ter orgulho de ser mulher e me dá coragem de fazer tudo o que eu quiser!”.
11. Lidiane Moura, 17 anos, Belo Horizonte (MG) – @umanodaminhavida
A mineirinha da turma fala sobre veganismo, sustentabilidade e estudos no Instagram, alguns de seus temas favoritos. Além de feminismo, é claro! “O movimento significa muito pra mim, pois faço Técnico de Estradas e, nessa área, há muitos preconceitos pelo fato de eu ser mulher. E todos os dias eu provo que eu posso, sim, estar em qualquer ambiente e fazendo o que eu quiser”, conta. Lidy curte moda consciente e indica o livro Por Todas Nós, da Ellora Haonne. “Foi com ele que comecei a superar minha depressão e minha bulimia”, desabafa. Uma mulher negra pode sonhar muito alto, sim!
12. Marina Tiellet, 16 anos, São Paulo (SP) – @marinatiellet
A Má está tentando reviver na sua escola um projeto extracurricular sobre arte, uma matéria que nem sempre é levada a sério pelos estudantes. “O Unidade Artística propõe trazer mais arte ao cotidiano dos alunos através de encontros semanais com diferentes atividades relacionadas ao tema. Os encontros são monitorados e planejados com antecedência, desde aulas sobre a história da arte até workshops que envolvem fotografia, moda, desenho, colagem, arquitetura, etc”, explica. Em 2016, a estudante participou de um curso sobre inovação social que despertou nela a vontade de fazer Arquitetura e Urbanismo. “Acredito que o futuro seja marcado pela criatividade. Criatividade para solucionar problemas, desenvolver ideias, criar soluções”, opina. Nas horas vagas, Má gosta da saga Fazendo Meu Filme e de escutar o som da Lagum.
13. Maria Eduarda Cabral, 15 anos, Macapá (AP) – @ariacabrwl
A Duda é camilizer, tirulipa e potterhead. Ela é apaixonada por literatura e adora o livro O Extraordinário. “Aprendi com ele uma lição que posso levar para o resto da vida”, conta. Nas horas vagas, a jovem não descansa! “Meu maior sonho é acabar com os abismos sociais: racismo, homofobia, machismo e xenofobia. Sou feminista de carteirinha! Empoderamento feminino é importantíssimo na minha vida e eu tento sempre espalhar ele de maneira eficiente para as mulheres que me cercam. Muitas pessoas não entendem que o feminismo não se trata de superioridade e tentam julgar sem conhecer a luta das mulheres. Eu prezo pela igualdade, luto por ela, meu sonho é que ela exista!”, garante.
14. Paula Neiman, 17 anos, Porto Alegre (RS) – @paula_neiman
A Paulinha tem um canal no YouTube e posta nele vídeos sobre o cotidiano de uma adolescente, abordando temas sérios de uma forma leve. “Falo basicamente sobre empoderamento feminino, body positivity e depressão”, conta. Para a jovem, sororidade é a base do empoderamento feminino. “A partir do momento em que você compartilha suas dores com outras mulheres, a mudança acontece”, garante. A nossa YouTuber oficial sonha em ser jornalista, é fã de Demi Lovato e quer ser ouvida. Na real, ela já está sendo, né?
15. Raquel Caires, 16 anos, São Paulo (SP) – @ra.cair3s
A Raquel faz parte de um projeto na USP chamado Lab das Minas. É um curso de pré-iniciação científica que teve início em 2017 com um grupo de mulheres apaixonadas por tecnologia que se formaram na universidade. “O grupo faz parte do projeto L.I.R.A. (Laboratório Investigativo de Robótica e Astronáutica) e o maior objetivo é incentivar meninas a cursarem áreas científicas, acabando assim com o tabu de que só meninos podem ser cientistas”, conta. A estudante é belieber, lovatic, arinator, e adora Fifth Harmony e Halsey! Um livro que mudou sua vida foi Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes, de Elena Favilli e Francesca Cavallo, que conta a história de 100 mulheres extraordinárias e valentes.
16. Tayane Nicacio, 17 anos, São Paulo (SP) – @tayanicaccio
A Tay faz parte do Projeto Pim (Periferia Inventando Moda), que tem como objetivo tornar a moda acessível para todos. “Tem cursos de passarela, maquiagem e fotografia. Como modelo, esse projeto me ajudou a enfrentar as barreiras sociais, financeiras e aumentar a minha autoestima”, conta a jovem. Por meio do empoderamento feminino, a paulistana conheceu a filósofa Angela Davis: “a importância do empoderamento feminino para mim é mostrar para nós, mulheres, que somos capazes, que não somos inferiores pelo simples fato de sermos mulheres ou por sermos mulheres negras”, explica. Das passarelas para a Galera!