Se você ligou a TV, o computador ou o celular neste sábado (21), deve ter visto notícias sobre uma tal Marcha das Mulheres (Women’s March) que está acontecendo em diversas cidades do mundo. Está sem entender muito bem o que está rolando? A CAPRICHO te explica!
A manifestação, marcada para acontecer um dia após a posse de Donald Trump, é um protesto a favor dos direitos das mulheres, da igualdade e da tolerância. Acima de tudo, a Marcha das Mulheres tem como objetivo “lutar pela justiça social e por questões de direitos humanos que vão desde raça, etnia, gênero, religião, imigração e assistência médica”, disse uma das organizadoras do evento, Linda Sarsour, ao jornal The Guardian.
Tá, mas o que isso tem a ver com o novo presidente dos Estados Unidos? Bem, para início de conversa, Donald Trump já fez inúmeros comentários machistas e misóginos publicamente, não só quando trabalhava como empresário, mas também quando já concorria à presidência dos EUA, o que deixou muitas mulheres inconformadas (e com razão, né?).
Além disso, o primeiro ato de Trump como presidente foi mudar o Obamacare, plano criado por Obama para garantir o acesso de toda população aos hospitais e tratamentos médicos. Em seus discursos e entrevistas, Trump também declarou que pretende deportar cerca de 3 milhões de imigrantes por ano dos Estados Unidos e ameaçou proibir a entrada de muçulmanos no país.
A Marcha das Mulheres, planejada para acontecer inicialmente em Washington, onde fica o presidente, se estendeu pelo mundo. Ao todo foram organizadas cerca de 670 marchas em cidades dos Estados Unidos, da Austrália, da África e da Europa, e estima-se que mais de dois milhões de pessoas tenham saído às ruas para protestar.
O mais legal é que muitos homens apoiaram os protestos e também carregaram cartazes e faixas a favor das mulheres e da diversidade. Afinal, juntos somos mais fortes!