Você também já se sentiu a pessoa mais improdutiva do mundo? Às vezes, por mais que a gente queira muito fazer e acontecer, tem dias que parece que nada rende, né? Mariane Santana, pesquisadora de estudos culturais e urbanos, sugere que nós repensemos a produtividade (ou a falta dela). Bora fazer esse exercício?
A primeira dica da especialista é fortalecer o senso crítico, para entender que nem tudo é sobre você ou o seu esforço. “A maioria das pessoas está se sentindo insuficiente, porque é um problema estrutural da sociedade”, defende. Estamos o tempo todo sendo cobrados para produzir, gerar conteúdo, lucro e valor – muitas vezes, sem levar em consideração as condições, os limites e até a saúde mental. Mas a produtividade plena, o tempo todo, não existe, certo?
Por isso, é comum que definirmos nosso valor de acordo com a quantidade de tarefas que somos capazes de fazer em um dia. E, quando acreditamos que não fizemos mais do que o suficiente, isso gera uma angústia e desmotivação enorme. Já pensou nisso? Resgatar nossos valores e princípios é muito importante nesse processo de criar uma relação mais saudável com o estudo, trabalho e outras tarefas que nos demandam muito esforço.
Além disso, Mariane ressalta a importância de valorizar os momentos de improdutividade: o descanso, a pausa, o silêncio, o vazio. “Eles são tão essenciais quanto o resto”, alerta a pesquisadora. Afinal, uma mente relaxada e confiante é capaz de criar e produzir mais, viu?
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E aí, vai começar a encarar a produtividade de outra forma?