Estudante é impedida de frequentar as aulas por usar legging
'Não deveria ser punida pelo meu gênero e pelo meu corpo', afirma a adolescente.
A adolescente Josephina Thompson, estudante da Huntsville City Schools, em Huntsville, nos Estados Unidos, está lutando virtualmente contra os “injustos e sexistas códigos de vestimenta escolar”. Tudo aconteceu durante a volta das férias de Verão, quando Josephina decidiu ir para a escola usando uma calça legging preta e um moletom cinza. A garota foi aconselhada a se retirar da sala de aula, por não estar usando roupas adequadas .
Deanna Wolf, mãe da estudante, questionou a decisão do colégio e fez questão de deixar claro que é totalmente contra o código de vestimenta imposto pela escola. “Como uma adolescente pode ser trancada em uma sala e impedida de assistir às aulas porque um membro do corpo docente avaliou a roupa dela como inapropriada? O que vocês estão ensinando às garotas sobre seus corpos? “, questionou a Deanna no Facebook .
Keith Ward, diretora responsável pela Huntsville City Schools, declarou que o código de vestimenta escolar vale para todas as pessoas, sem exceção. ” Vocês estão dizendo para as garotas que seus corpos precisam ser escondidos, porque os garotos não conseguem controlar suas mentes. Isso é nojento e deprecia ambos os sexos”, respondeu a mãe de Jose.
“Eu não deveria ser punida pelo meu gênero e pelo meu copor” e “Minha educação é mais importante do que um garoro sendo atiçado por órgãos não-sexuais” são alguns questionamentos feito pela estudante nas montagens publicadas na internet.
Jose, que está no Ensino Médio, não se conformou com o fato de ter sido impedida de ver as aulas por estar vestindo leeging (L-E-G-G-I-N-G!) e começou uma campanha virtual com o intuito de questionar os padrões impostos pela sociedade. ” Meninos e meninas têm pernas. Por que só as nossas têm o poder de causar distração? “, escreveu Josephine no Facebook, que foi apoiada pela mãe: “a única lição que a minha filha aprendeu hoje foi que a roupa dela não é inapropriada, mas o comportamento da escola, sim”.