Na última quarta-feira, 7, após 11 semanas de confinamento, o governo chinês decretou o fim da quarentena em Wuhan, epicentro do coronavírus, onde o primeiro caso de COVID-19 foi diagnosticado.
A decisão foi tomada após a cidade registrar apenas três novos casos da doença. É um respiro, mas não total – e está longe de ser. O transporte público voltou a funcionar, o controle das viagens foi suspenso e empresas retornam aos poucos à rotina. Escolas, restaurantes e bares, contudo, seguem fechados.
O confinamento em Wuhan, cidade industrial com 11 milhões de pessoas, foi decretado no final de janeiro, sendo que a primeira morte pelo coronavírus foi registrada no dia 11 do mesmo mês.
Os registros são de que cerca de 3 mil pessoas tenham morrido em razão da COVID-19 na cidade, um número que, especula-se, não condiz com a realidade (como ocorre em outros tantos lugares do mundo).
Uma notícia esperançosa que marca o futuro incerto do epicentro do novo coronavírus no mundo, que agora deve ditar o recomeço pós-pandemia para outros países do globo.