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Menina é vítima de estupro coletivo e família descobre crime pelo WhatsApp

A mãe de um dos menores de idade que cometeu o estupro ainda tentou culpar a vítima pelo ocorrido, dizendo que a garota "não tinha boa fama"

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 24 out 2020, 15h25 - Publicado em 23 out 2020, 14h50
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Divulgação/CAPRICHO

Uma menina de 11 anos foi estuprada por um grupo de adolescentes no último domingo (18/10), no bairro de Nova Tupi, região Norte de Belo Horizonte. O crime aconteceu em uma escada próxima a um campo de futebol e a violência foi cometida por dois adolescentes de 12 anos e um de 13. Tudo foi gravado por um homem de 23 anos e a família soube do estupro coletivo ao receber as cenas no WhatsApp. A vítima foi encaminhada então para uma unidade de saúde, onde foi atendida por um médico e um psicólogo, e seguiu para a delegacia.

Foto AHMET YARALI/Getty Images

Em depoimento para a polícia, a criança disse que os garotos mantiveram relações forçadas com ela, obrigando-a a praticar sexo oral, e que um deles teria consumado a penetração. Os três suspeitos compareceram ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH), foram apreendidos e encaminhados para audiência. A mãe de um dos garotos defendeu o filho e disse que a menina “não tinha boa fama” e que o pai da vítima a ameaçou ao saber do crime. O homem de 23 anos que filmou tudo e compartilhou foi preso em flagrante e está sendo investigado por filmar, armazenar e compartilhar imagens de sexo envolvendo criança ou adolescente, crime previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

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De acordo com o Jornal de Minas Gerais, a menina teria tentando fugir dos agressores, que eram conhecidos dela, mas foi arrastada para o local próximo ao campo de futebol, onde foi estuprada e agredida.

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