A moda afrofuturista é rica em elementos de ancestralidade, conceito e história que podem ajudar a imaginar um futuro diferente. Uma moda vinda do místico, primitivo e com referências à mitologia africana. Você já parou para pensar na importância dos movimentos de moda para povos estrangeiros? Os estilos, vestimentas e até estampas que os fazem ser quem são, que os fazem se identificar com seus ancestrais e com quem sempre foram, mas não puderam expressar.
No movimento Afrofuturista, essa é uma das partes mais importantes. Ela foge dos padrões da sociedade tradicionalista e reconstrói a história identidade apagada de todo um povo.
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A “ancestralidade” e o “futuro” parecem pólos opostos mas, nesse caso, se completam. Uma forma para se reconstruir e manter a essência e crença através do que vestem, afinal, moda é uma expressão artística.
Essas tendências vêm através dos cabelos trançados, das maquiagens inspiradas nas tribos, os acessórios feitos de contas, miçangas e pérolas. Roupas detalhistas que respeitam sempre o protagonismo e o empoderamento negro depois de anos de opressão e diminutiva em todas as áreas da sociedade.
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O filme “Pantera Negra”, por exemplo, trouxe um figurino inspirado em diversas tribos espalhadas por todo continente africano. Tons vermelhos terrosos vieram do povo Himba, do noroeste da Namíbia, marcas dos corpos de guerreiros remetem à tatuagens e cicatrizes das tribos Surma e Mursi da Etiópia. A coroa utilizada pela rainha Ramonda assemelha-se aos acessórios de cabeça usados por mulheres casadas do povo Zulu.
A moda afrofuturista é uma forma de expressão, e também de libertação. É um movimento importante e empoderador para todo um povo.