Que o uso de preservativos é fundamental mesmo em relações sexuais com parceiros ou parceiras fixas não é novidade. Mas este assunto começou a ser questionado nas redes sociais recentemente após Gabriel Breier, conhecido como “coach da sedução”, afirmar em entrevista ao podcast RedCast, de Junior Masters e Miguel, que usar camisinha é antobiológico e que quando a parceira exige o seu uso é ainda pior.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), menos de 23% da população jovem usa camisinha durante as relações no Brasil. E esse dado é muito preocupante. Mas se você acompanha a coluna SOS Sexo aqui na CAPRICHO já sabe que usá-la é um cuidado importante até para prevenir doenças.
E, é claro, tão essencial quanto usar camisinha é visitar regularmente o ginecologista. Combinado? Para reforçar a importância do uso, a CH te mostra abaixo quatro orientações que para seguir e continuar utilizando o preservativo até mesmo quando você está namorando. Vem com a gente:
1. Nenhum método contraceptivo é 100% eficaz
Mesmo que você use pílula anticoncepcional ou DIU (Dispositivo Intrauterino), por exemplo, a camisinha continua sendo uma aliada quando o assunto é evitar uma gravidez indesejada. Ela cria uma outra barreira entre o esperma e o útero, além de te proteger de doenças sexualmente transmissíveis.
2. A camisinha é único método que te protege de ISTs
Anote e coloque um marca texto nessa frase: os preservativos não servem apenas para evitar uma gravidez. Eles te previnem de infecções sexualmente transmissíveis. Entre elas, estão a Aids, Clamídia, Sífilis, etc. Muita gente acaba se esquecendo disso ou acha que usar um método contraceptivo já basta quando o assunto é sexo seguro – mas gravidez é a menor das consequências, viu?
3. Quem vê cara (e status de relacionamento), não vê IST
Sim, mesmo que você esteja em uma relação estável, você pode pegar alguma IST. Seja por uma falta de diagnóstico prévio, descuido com a higiene ou até uma possível relação extraconjugal sem proteção adequada.
Apesar do tópico ainda ser um tabu, a possibilidade de contaminação por infidelidade existe. Mas, para além da traição, existem casos em que a pessoa nem imagina que tem alguma IST e acaba passando para o(a) parceiro (a) por falta de diagnóstico.
“Por isso, é importante que casais com relacionamentos longos que querem ter relação sexual desprotegida sempre façam exames periódicos para continuar acompanhando se houve ou não manifestação de alguma doença em curso”, explica a Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e sexóloga, para a CH.
4. Há camisinhas para todos os gostos e necessidades
Existem inúmeros modelos de preservativo no mercado que atendem às necessidades de casa um. Entre elas, estão as camisinhas femininas, para o sexo anal, com sabor, que são coloridas…
Sem contar que, com a tecnologia cada dia mais avançada, o toque dos preservativos está cada vez mais suave e alguns não tem látex na composição. Então, essa coisa de “ai, mas a camisinha diminui o prazer” não é verdadeira.