Estamos vivendo um momento muito lindo e importante para celebrar a diversidade e buscar mais representatividade em qualquer lugar que seja. E, quando falamos sobre a falta de representatividade, não estamos falando apenas sobre quando não podemos aspirar ser alguém em uma posição de sucesso com traços parecidos com os nossos, mas também o quanto as quebras de padrões que são impostas a nós são importantes para que cada vez menos a gente seja estereotipado ou representado de uma maneira superficial.
Durante a New York Fashion Week, uma das semanas de moda mais reconhecidas do mundo, a designer Claudia Li resolveu contratar 35 modelos asiáticas para apresentar sua coleção de Primavera.
Em entrevista ao site Refinery29, ela contou que a coleção veio no momento certo, pois era seu primeiro desfile e a coleção trazia muitas memórias de como ela cresceu sendo uma mulher asiática na Nova Zelândia. Ela também se lembrou de como sempre era percebida de uma maneira singular, com o estereótipo de que “se você é asiático, então consequentemente é bom em matemática e ciência”.
“É sobre a representação dentro das mulheres asiáticas. Existem tantos tipos diferentes de nós, e nós não fomos representados de forma diversa. Eu realmente quero mostrar as personalidades de quem eu sou e quem são essas garotas, e eu acho que isso é muito importante agora, e agora é a hora de fazer isso. Os asiáticos não são apenas uma nacionalidade. Não são apenas chineses ou japoneses. Existem garotas de todos os lugares [no desfile]. Dentro da comunidade de mulheres asiáticas, somos diversas. É hora de se libertar daquela definição singular de beleza asiática“, explicou na entrevista. Para tornar o desfile ainda mais especial, uma das convidadas foi a atriz e rapper Awkwafina, que aparece no filme Asiáticos Podres de Ricos.
É sempre muito legal ver que, mesmo aos poucos, o cenário majoritariamente branco está mudando e está dando espaço para meninas asiáticas, negras e de outras etnias, trazendo mais diversidade!
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