Foi lançada, nesta quarta-feira (23), a nova Carteira de Identificação, conhecida como RG Único. As instituições têm até 3 de março de 2023 para se adequarem à novidade, que passa a valer obrigatoriamente a partir do dia 6 do mesmo mês. Ainda tem tempo, mas, afinal, o que vai mudar na prática? A gente te explica!
O que muda?
No novo documento constará apenas o número do CPF, uma vez que é único em todo território nacional e vale para a vida toda. A ideia é evitar fraudes e falsificações, uma vez que, hoje, uma pessoa pode ter até 27 números de RG e toda vez que perde a carteira precisar gerar um novo.
Por que a mudança?
Além da unificação facilitar as coisas e torná-las mais seguras, o documento terá uma versão digital, que poderá ser consultada através de um QR Code, mesmo que off-line. Ou seja, será mais difícil falsificar o RG.
Ele também poderá ser usado em viagens internacionais, pois terá o código MRZ (Machine Readable Zone), o mesmo emitido em passaportes. Apesar disso, o Governo Federal explica que a nova Carteira de Identificação deve ser aceita para entrar em países do Mercosul, mas que não substitui a emissão do passaporte.
O que fazer com o RG antigo?
Por ora, pode continuar com ele. Isso porque, para pessoas até 60 anos, o documento atual vale por mais 10 anos. Para a população acima de 60 anos, ele continua valendo por tempo indeterminado. A primeira emissão da certidão e a renovação da antiga serão gratuitas.
É preciso ter um CPF?
Facilita, mas não é uma obrigatoriedade. Se você não tiver um Cadastro de Pessoa Física, eles farão um na hora e emitirão na sequência o RG Único.