Continua após publicidade

SOS Sexo: ‘Posso pegar candidíase durante a relação sexual?’

Ginecologista explica a relação entre a infecção e o sexo e indica quais cuidados são necessários para prevenir a candidíase

Por Da Redação Atualizado em 27 jan 2024, 10h01 - Publicado em 26 jan 2024, 11h48

Uma leitora relatou à CAPRICHO que sempre que ela recebe sexo oral apresenta, posteriormente, sintomas de candidíase. A dúvida dela era justamente se tem alguma relação direta entre esses dois fatos. Será que sexo pode causar candidíase? Se essa é uma dúvida sua também, fique tranquila, vamos explicar tudo direitinho!

Para começar, vale esclarecer que candidíase não é uma doença sexualmente transmissível. Trata-se de uma infecção causada por fungo – o mais frequente é a Cândida albicans. Ela pode estar associada à queda de imunidade, diabetes, uso de antibióticos, falta de higiene, entre outros. Acontece que bactérias e fungos, que estão presentes em nosso corpo, podem ser transmitidos, sim, durante a relação sexual.

Como as práticas sexuais podem proporcionar um ambiente propício para a proliferação excessiva de fungos e bactérias, e com isso levar a quadros infecciosos, o uso de preservativos se faz muito necessário para reduzir o risco de infecções fúngicas, assim como a transmissão de muitas DSTs.

Mas nem sempre o incômodo na região vaginal é candidíase, viu? A ginecologista Mari Viza pontua que precisamos ter em mente que ” nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que coça é cândida” e nem todo corrimento é problemático. Estresse e o ressecamento vaginal, por exemplo, também causam coceira. No caso da candidíase, é muito comum a vermelhidão local, muita coceira e um corrimento de tom esbranquiçado e grosso, parecido com nata de leite. Por isso, é importante buscar um especialista para investigar os sintomas e indicar o melhor tratamento, certo?

Continua após a publicidade

View this post on Instagram

A post shared by CAPRICHO (@capricho)

“A relação sexual deve ser prazerosa, então qualquer sintoma de incômodo ou dor após ou durante não é normal e deve ser investigado com profissional de saúde”, alerta a ginecologista.

Mande sua dúvida sobre sexo para capricho@abril.com.br ou faça ela por meio do nosso formulário. Seu anonimato será garantido!

Publicidade