SOS Sexo: “Quais Infecções Sexualmente Transmissíveis não têm cura?”
Ginecologista conta quais são as quatro ISTs mais frequentemente diagnosticadas
Antigamente, a sigla DSTs era usada para designar Doenças Sexualmente Transmissíveis. Hoje, a expressão caiu em desuso, sendo o correto dizer ISTs, ou seja, Infecções Sexualmente Transmissíveis. A mudança ocorreu para destacar a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir a infecção, mesmo não apresentando sinais e sintomas da doença, como explica o Ministério da Saúde.
Causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, algumas ISTs têm cura, já outras não. E é esta justamente a dúvida da leitora A.R., de 14 anos, que mandou a seguinte pergunta para a CAPRICHO: “Quais ISTs não têm cura?”.
Quem responde é a Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e sexóloga da coluna SOS Sexo da CH:
“Dentre as principais ISTs que não têm cura, podemos citar a Aids, a Hepatite C, a Herpes e o HPV. Muitas dessas são infecções controláveis e o portador pode ficar anos sem manifestar nenhuma lesão. Porém, de acordo com a sua imunidade ou na presença de outras infecções ou situações de vulnerabilidade, essas ISTs podem reativar e apresentar lesões ao longo de toda a vida. Por isso, é importantíssimo que se siga as recomendações para a relação sexual com proteção, para evitar assim a disseminação. Caso haja qualquer sinal ou sintoma de alguma IST, é imprescindível o acompanhamento médico, tanto para a saúde da mulher quanto para a do homem, para que o diagnóstico precoce e o tratamento mais precoce ainda sejam feitos. Além disso, bons hábitos de vida, controle do estresse, sono reparador, alimentação saudável e exames de rotina também podem favorecer a manter o controle dessas Infecções Sexualmente Transmissíveis não curáveis. É por isso que #CamisinhaTemQueUsar!”
Se tiver alguma outra dúvida para a seção SOS Sexo, envie para capricho@abril.com.br!
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