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SOS SEXO: ‘Sou virgem, posso colocar o DIU? Qual a restrição de idade?’

Convidamos a médica ginecologista Juliana Teixeira Gomes para responder à questão enviada por leitora da CAPRICHO.

Por Mavi Faria Atualizado em 29 jul 2024, 10h23 - Publicado em 26 jul 2024, 18h00
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 DIU (Dispositivo Intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais famosos e seus tipos têm conquistado a nossa galera. Contudo, nossas leitoras ainda possuem algumas dúvidas acerca do dispositivo e uma das que recebemos no SOS Sexo é: ‘Sou virgem, posso colocar o DIU? Qual a restrição de idade?’.

Para nos ajudar a responder a essa pergunta, convidamos a médica ginecologista Juliana Teixeira Gomes para responder com detalhes e desvendar, de uma vez por todas, essa questão.

Ao contrário do que muitas meninas acreditam, ser virgem não é um impeditivo para colocar o DIU. A grande questão, explica a ginecologista, é que quem nunca teve nenhum tipo de relação, principalmente penetração, ou não está acostumada com estímulo na área, pode sentir um desconforto. Para inserir o DIU, é preciso colocar um aparelho pequeno no canal vaginal, e ele pode trazer essa sensação mais ruim.

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Por isso, para Juliana, o fator ‘ser virgem’ vai contar mais para esse momento, e a menina vai “precisar entender se está disposta a vivenciar a inserção do DIU ou não“.

Além disso, a ginecologista explica que não há idade mínima para a inserção do DIU, seja ele com ou sem hormônio.  “Inclusive, a sociedade de medicina prioriza que a gente coloque métodos de longa duração como DIU e o Implanon, aquele chip que a gente coloca no braço”, afirma a médica. Essa preferência é justificada pela tentativa de evitar que o método contraceptivo dependa do uso correto da menina, já que esses dispositivos funcionam sem manutenção necessária.

O anticoncepcional, por exemplo, ainda mais comum que o DIU, necessita que a pessoa tome todos os dias, sem falha, no mesmo horário para ter seu efeito completo. Em caso de meninas mais jovens, sabemos que lembrar de tomar o remédio pode ser uma questão, então dispositivos como o DIU e o Implanon, que não dependem da pessoa, tem uma taxa de falha menor.

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“Então, entre uma adolescente usar um DIU ou um Implanon, que ela não precisa lembrar de usar certo, e uma pílula, a gente sempre vai preferir aquilo que não depende dela, até porque uma gestação na adolescência é muito problemática. A gente sabe que isso atrapalha os estudos, o desenvolvimento da carreira profissional e tudo mais”, explica a ginecologista.

Confira abaixo a explicação completa da ginecologista!

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