Oi, gente! Tudo bem? Aqui é a Beca e a Luiza, da Galera CAPRICHO, e hoje vamos falar sobre um tópico muito importante, que é o vegetarianismo e o veganismo como movimentos ecológicos – mas não apenas. Nós duas somos ovolactovegetarianas e estamos na transição para o veganismo. Mas, primeiramente, vocês sabem a diferença entre ovolactovegetarianismo, ovovegetarianismo, lactovegeranismo, vegetarianismo e veganismo? Vários nomes, né? Muita gente não sabe que existem tantas nomenclaturas, então fizemos uma tabela para vocês entenderem melhor:
O impacto que esses movimentos têm no planeta são muito grandes e benéficos. Certamente, vocês acompanham notícias sobre o desmatamento das florestas brasileiras. A diminuição do consumo de carne está totalmente ligado a essa causa e ajuda a diminuir essa destruição, pois a maior parte das áreas queimadas é vendida para os pecuaristas criarem mais gados, que futuramente serão mortos para consumo humano. Com o aumento da população mundial, houve o aumento da produção de carne e criação de gado. Para contextualizar melhor, uma vaca pode emitir de 70Kg a 120Kg de gás metano, e o aquecimento desse metano é 20 vezes maior que o de CO2, equivalente à queima de 1 mil L de petróleo. Com um rebanho de 214,7 milhões (o maior do mundo), conforme estimativa de 2020 do IBGE, no Brasil há mais bovinos que pessoas (211,8 milhões). Logo, o país é o que mais cria e mata gado. Você deixando de comer carne uma vez por semana apenas, já faz uma transformação danada!
Já passaram por vocês aqueles caminhões cheios de galinhas amontoadas? É muito triste, né?! A vida delas é assim do começo ao fim. Quando o pintinho nasce, eles são automaticamente separados de suas mães, assim como os bezerros são separados das vacas. Após isso, os pintinhos machos são descartados e mortos através do método de trituração ou pelo método de asfixia a gás. Já os pintinhos que nascem fêmeas têm uma duração de cerca de 2 anos de vida, sendo que poderiam viver até 8. Além de que, nesse intervalo de tempo, eles vivem confinadas em gaiolas, todas muito apertadas.
Os peixes também fazem parte do nosso estilo de vida vegetariano. Muitos pensam que não, por acharem que eles não sofrem tanto quanto outros animais e não têm consciência. Contudo, peixes também sofrem. Além disso, a pesca ilegal é tão prejudicial ao meio ambiente quanto aquele seu lixo descartado incorretamente. Inclusive, com relação exclusivamente à vida marinha, ela é até mais danosa! E quando falamos em cativeiro, são 970 milhões de peixes mortos anualmente.
Para finalizar, os porcos são tão inteligentes quanto os cães e humanos até os 3 anos de idade, sabia? O abate do porco é o mais cruel: são 23 milhões de porcos abatidos no mundo por semana. O Brasil é o quarto maior exportador de carne suína e essa carne é consumida em uma média de 15,9Kg por habitante em nosso território. A consequência disso foi a gripe suína, matando 18.449 pessoas no mundo, um total de 651 mil casos. Não é preciso ter muito conhecimento para saber que algumas das piores doenças do mundo vêm do consumo de animais, principalmente selvagens.
Abaixo, deixamos algumas contas de Instagram que sempre informam, atentam e ajudam a aderir mais facilmente a esses estilos de vida sem carne e exploração animal:
1. Leo Kazuya – Rolê de Vegano
2. Paola – Veganismo Descomplicado
3. Amanda Come Planta
4. Bessa – Culinária Plant Based
5. Clara Loury – Veganiza Aê
6. Bica – Veganismo e Nutrição
Esperamos que essa matéria tenha ajudado vocês a tirarem algumas dúvidas sobre a questão! E bora acabar com esse tabu de que ser vegetariano/vegano é estar doente ou ficar doente pela falta de carne, combinado?