Em 25 de junho de 1978, há 43, era apresentada ao público a bandeira LGBTQIA+ durante Parada do Orgulho Gay nos Estados Unidos. O responsável por criá-la foi o artista Gilbert Baker. Ele era militar, mas após ser dispensado com honras do exército, foi morar em São Francisco, na Califórnia, onde passou a se envolver mais com o movimento, que, no início dos anos 70, estava começando a ser mais discutido. Por lá, ele apendeu sozinho a costurar e criou o design dessa bandeira toda colorida, com as cores do arco-íris!
Sabendo de seus talentos e do seu envolvimento com a causa, o supervisor da cidade de São Francisco na época, Harvey Milk, pediu para que Baker criasse um ícone para a comunidade LGBTQIA+, que até então não tinha uma simbologia oficial (vale lembrar que Milk foi o primeiro político assumidamente gay nos Estados Unidos a lutar pelos direitos do grupo). O artista, então, começou os trabalhos e se inspirou nos hippies, que enxergam o arco-íris como um símbolo da paz, e na canção Over The Rainbow, que diz que “além do arco-íris existe um lugar muito bom”, como conta a Revista Cult.
É por isso que a bandeira que todos conhecemos lembra o fenômeno natural, mas, na verdade, as cores são um pouquinho diferentes. No total, são 8 faixas e cada uma delas tem um significado especial – que a gente te conta a seguir:
Durante um tempo, chegaram a incluir, ainda, o preto, que era em homenagem às vítimas do HIV. Assim, a bandeira trazia também uma mensagem forte sobre saúde e estigmas. Contudo, aos pouquinhos, ela foi voltando a ter apenas as cores iniciais.
Apesar da história ser bastante bonita, ela infelizmente não teve um final muito feliz. Após a Parada do Orgulho Gay em 1978, Harvey Milk foi assassinado. O legado dele, no entanto, foi e continua sendo extremamente importante para o movimento LGBTQIA+, assim como a bandeira criada por Bark, que faleceu no dia 31 de março de 2017.
BE PROUD, EVERYONE! <3