Boa notícia! A vacina produzida pela farmacêutica Pfizer, em parceria com a empresa de biotecnologia BionTech, teve resultados bons em testes experimentais iniciais com humanos nos EUA. Eles foram realizados, de acordo com o The Washigton Post, em 45 voluntários. Uma parte dos participantes recebeu três quantidades diferentes da vacina enquanto outra parte recebeu apenas um placebo (dose neutra). A imunização foi aplicada em duas doses, com intervalo de três semanas.
Após 28 dias, os pacientes que tomaram a vacina apresentaram um nível de anticorpos capaz de combater o coronavírus e até de neutralizá-lo. Alguns voluntários apresentaram inclusive mais anticorpos do que das pessoas que já foram infectadas com a COVID-19, segundo o site Medrxiv.
A vacina, uma das 17 sendo testadas em humanos no mundo, é a 4ª em estado inicial a ter resultados positivos. Entre os efeitos adversos registrados estiveram febre, calafrios e dores no local de aplicação.
Apesar dos resultados, mais estudos sobre a eficácia de certos anticorpos ao vírus estão sendo realizados e a vacina precisa passar por mais testes. “Caso o estudo de segurança e eficácia seja bem-sucedido, e a vacina receba aprovação regulamentar, as empresas esperam fabricar até 100 milhões de doses até o final de 2020 e potencialmente mais de 1,2 bilhão de doses até o final de 2021“, esclarece a Pfizer.
Uma das principais cientistas da OMS (Organização Mundial da Saúde), Soumya Swaminathan, disse que a vacina em estágio mais avançado até é o momento é a produzida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, que está sendo testada no Brasil. A ChAdOx1 está na terceira fase de testes e, ao todo, 50 mil pessoas serão testadas no mundo. Se tudo correr bem, a farmacêutica acredita que até outubro consegue entregar a vacina.
Na última quarta-feira, 1º, João Dória, governador do Estado de São Paulo, fez um anúncio sobre outra vacina. Produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, ela está sendo estudada no Brasil pelo Instituto Butantan e deve ter ensaios clínicos em 12 centros de pesquisa. “Os testes, coordenados e liderados pelo Instituto Butantan, serão realizados com 9 mil voluntários em centros de pesquisa de seis Estados brasileiros”, disse o governador em coletiva. Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, os testes devem começar na próxima semana.
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