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A Mulher Rei: o que esperar do filme protagonizado por Viola Davis?

A atriz está no Brasil divulgando o longa-metragem - que estreia nesta quinta-feira (22/9)

Por Roberta Gurriti, especial para a CH Atualizado em 19 set 2022, 12h51 - Publicado em 19 set 2022, 12h06

Mulheres pretas e guerreiras defendendo todo um reino, esse é A Mulher Rei. Um filme que te prende do início ao fim. O longa-metragem tem estreia marcada para esta quinta-feira (22/9), então vem saber mais sobre o que esperar do projeto que tem Viola Davis no protagonismo.

Sinopse

A Mulher Rei é uma história memorável das Agojie, uma unidade de guerreiras composta apenas por mulheres que protegiam o reino africano de Dahomey nos anos 1800, com habilidades e uma força diferentes de tudo já visto. Inspirado em eventos reais, o filme acompanha a emocionante jornada épica da General Nanisca (Viola Davis) enquanto ela treina uma nova geração de recrutas e as prepara para a batalha contra um inimigo determinado a destruir seu reino.

A arte imita a vida

Na vida real, as Agojie foi um regimento militar formado apenas por mulheres por mais de um século no Reino de Dahomey, na África Ocidental. As Agojie foram criadas para defender Dahomey, a partir do ano 1800. Os britânicos começaram a escrever sobre o grupo, dando a elas o nome de “Amazonas de Daomé”. O rei Ghezo (interpretado pelo ator John Boyega no filme) reuniu as guerreiras durante seu reinado para defender o reino. Existe uma teoria que sugere que Hangbe, uma rainha que governou no século anterior, iniciou o grupo para fornecer seus próprios guarda-costas.

Mulheres pretas posando para foto com flechas
As Agojie Google Imagens/Reprodução

O combo

Fotografia, figurino, cenários, coreografias das cenas de ação e luta, roteiro, direção, trilha sonora… tudo funciona perfeitamente em A Mulher Rei. Você não conseguirá desviar o olhar durante toda as 2 horas e 14 minutos de filme.

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Viola Davis, em A Mulher Rei
Viola Davis, em A Mulher Rei Sony/Reprodução

Elenco de peso

Um dos maiores papéis da carreira de Viola Davis, digo com tranquilidade. A atriz se juntou a um elenco poderoso para fazer um filme histórico sobre resistência, força e ancestralidade. Thuso Mbedu, como Nawi. Lashana Lynch, como Izogue. Sheila Atim, como Amenza se juntam a ela como um elenco de peso que Hollywood precisa reverenciar. A direção e roteiro conseguiu destacar não só Viola, que é a atriz principal, mas todas as outras que chegam para completar a história. Isso nos faz sentir que sem elas, o filme não seria tão completo. Elas deram brilho à trama e todas conseguiram se destacar em seus papéis. O quarteto de milhões, sim!

A Mulher Rei
A Mulher Rei Sony/Reprodução

Representatividade e história

Para crianças brancas, especialmente as meninas, se vêem representadas por princesas, guerreiras e heróis é muito mais fácil pois já estão acostumadas a ter essas figuras que se parecem com elas desde sempre. Para as meninas pretas, elas podem contar nos dedos quantos heróis, heroínas, princesas e guerreiras que se parecem com elas existem.

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Até para mim, com meus 20 anos de idade, ver guerreiras, mulheres pretas, comandantes, fortes, respeitadas por todo o reino e sendo quem são neste filme, despertou em mim um orgulho e uma vontade de ser como elas. De ser forte, decidida e particularmente esperançosa. Eu me vi naquela tela do cinema. Vi o meu cabelo, meus traços e história e quis ser como elas. A Mulher Rei vai te despertar isso.

A narrativa

Se você espera ver lutas muito bem coreografadas, uma narrativa fluida e personagens muito bem construídos, você verá. A direção de Gina Prince-Bythewood está cheia de qualidade, ela acertou em todos os pontos que propôs e entregou o que prometeu.

A Mulher Rei
A Mulher Rei Sony/Reprodução

A Mulher Rei estreia dia 22 de setembro nos cinemas, não deixe de ir assistir!

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