É isso mesmo, senhoras e senhores. A Reinassance World Tour estreou ontem, quarta-feira (10), em Estocolmo, na Suécia e Beyoncé mostrou aos fãs e à indústria do entretenimento porque é uma rainha. Em três horas de show, ela tocou 36 músicas – das clássicas de sua carreira às mais novas – e ainda fez menção ao Brasil.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a primeira turnê solo dela em sete anos “é um salto luxuoso para o entretenimento ao vivo, repleto de decadência de disco de ficção científica, sexo e orgulho negro”. E eles não poderiam estar mais corretos.
E olha só, uma pausa aqui antes de continuarmos: talvez você, leitora e leitor de CAPRICHO não tenha acompanhado o início da carreira e a ascensão de Queen B. Mas se conectar com a maior artista viva do nosso tempo é um privilégio e podemos aprender muito com tudo o que ela traz. Afinal, assim como Michael Jackson e Whitney Houston, por exemplo, Beyoncé certamente já pauta – e ainda vai pautar – tudo o que uma geração inteira de novos artistas fará no futuro.
Todas as referências – como a música I Feel Love, de Donna Summer e samples com músicas da banda Right Said Fred – que ela trouxe no show talvez não estejam tão claras para parte da nossa galera, que não viveu o auge da era disco e das pistas de dança entre os anos 80 e 90, “mas esse não é realmente o ponto”, escreve o Guardian.
“Ao religar o passado da dance music em uma sobrecarga sensorial de ambição e resistência verdadeiramente impressionantes, Beyoncé está escrevendo sua própria história”, completa o jornal.
Em três horas de show, ela trouxe sucessos de toda sua carreira e também do novo álbum, Renaissance – nós listamos aqui toda a playlist para você acompanhar. Nossa redação ficou atenta à cada detalhe do show e te mostra tudo aqui também.
Ao entrar no palco, ela aparece luxuosa e seminua no enorme telão – e aí todo mundo consegue vê-la do lugar em que estiver no local do show. Quando ela aparece no palco em carne e osso, os fãs foram ao delírio. E é claro que brilhos e ombreiras estavam envolvidos no look escolhido. Dá só uma olhada:
PERGUNTA: VOCÊS ESTÃO PREPARADOS PARA VER ISSO AO VIVO? 😳 #RenaissanceWorldTour pic.twitter.com/hBc0t9FIzx
— BEYHIVE.com.br (@beyhivecombr) May 10, 2023
E o que dizer do robô que apareceu no palco, com direito ao manuseio de um leque?
Como pode a Beyoncé ter criado o primeiro robô gay da história? 😮💨pic.twitter.com/3RaNvpE5CR
— BEYHIVE.com.br (@beyhivecombr) May 11, 2023
E Blue Ivy estava lá acompanhando tudo bem de pertinho, viu?
Empresária Blue Ivy foi lá pessoalmente para ver se a mulher ia faltar ao trabalho #RenaissanceWorldTour pic.twitter.com/L8PAxRFabF
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Um dos momentos mais marcantes foi em Formation. Uma locução anuncia que “vocês pediram pela rainha. Mas uma rainha se move no seu tempo, e decide quando ela vai te dar um gosto de seu garfo e sua colher”. Poderosa, né?
Eu to passando mal que em Formation, a Beyoncé basicamente disse: Eu que mando aqui e vocês v1ad0s vão engolir oque eu quiser fazer 🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️pic.twitter.com/zjvmszUJIJ
— SINCE BRUNO 🪩 (@since_bruno) May 10, 2023
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Até o momento em que ela honrou toda a estética do álbum – e que sabe fazer uma verdadeira performance de entretenimento, música e arte – quando voou pelo espaço no cavalo prateado que estampa Renaissante.
🚨Beyoncé voando pelo estádio montada no cavalo da capa do álbum e cantando “Summer Renaissance” #RenaissanceWorldTour pic.twitter.com/n5XPdjSB5n
— BCharts (@bchartsnet) May 10, 2023
A maior que temos, sim
Por essas e outras, Beyoncé honra seu título de maior artista do mundo pop da atualidade, conecta gerações e podemos dizer, sim, que é a maior artista de nosso tempo.
Este ano, ela tornou a pessoa com mais Grammys na história da premiação. Ela levou quatro prêmios mas, ao longo do tempo, acumula 32 gramofones em casa. Em 2023, ela venceu as categorias de gravação dance/eletrônica, com Break my soul; performance r&b tradicional, com Plastic off the sofa; melhor canção r&b, com “Cuff it” e melhor álbum de dance/música eletrônica.
Toda essa estrutura, e estética, performance terão mais de 45 datas em todo o mundo até setembro deste ano; após shows em Estocolmo, na Suécia e em outros locais da Europa, ela vai para a América do Norte e termina a turnê em Nova Orleans, nos EUA, em setembro.
Mas e o Brasil, Beyoncé?
Beyoncé se apresentou pela primeira vez no Brasil lá em 2010, quando trouxe a turnê de seu álbum I Am… Sasha Fierce. A cantora pop voltou em 2013, passando por Fortaleza, Minas Gerais, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde se apresentou no Rock in Rio. Desde então, ela passou por outros países com novos projetos, mas não na América Latina.
A Renaissance World Tour continua até 27 de setembro. E todas as outras datas estão aqui. Mas esperamos que ela confirme as especulações de que, sim, teremos esse espetáculo em terras brasileiras.