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BBB22: Por que só a prepotência de Jade Picon incomoda?

Com falas e atitudes muito parecidas, Arthur Aguiar e Gustavo são aclamados como ótimos jogadores

Por Vand Vieira 8 mar 2022, 15h34

Neste Dia Internacional da Mulher, a provável eliminação de Jade Picon no sétimo paredão do BBB22 mostra que, sim, precisamos falar sobre seletividade e machismo. Desde que assumiu uma postura mais ativa no jogo, a influencer perdeu o favoritismo e tem sido alvo de diversos ataques de ódio nas redes sociais — “prepotente”, “arrogante” e “manipuladora” são alguns dos adjetivos atribuídos à sister.

Curiosamente, pelo mesmo motivo, Arthur Aguiar e Gustavo ganham cada vez mais o carinho do público. Arthur, por exemplo, é um dos participantes mais manipuladores da edição. A cada formação de paredão, o ator e cantor tenta definir o rumo da votação, tanto conversando com o líder da semana (quando é alguém próximo a ele) quanto tentando combinar votos com o restante do Quarto Grunge.

Já Gustavo, desde que saiu da Casa de Vidro, se denomina “O Malvadão” e diz que faz e acontece, que não vai dar paz para quem estiver em uma ~rede de proteção~. O bacharel em Direito ainda admitiu para Laís que é “muito bom em reverter votos” (nós vimos!) e que a protegeria de seus rivais, aliados dele. Isso sem mencionar as ameaças, como colocar todo mundo na Xepa, sempre que corre o risco ou de fato vai para a berlinda.

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Então, de volta à pergunta inicial: por que só a prepotência de Jade incomoda? Até quando as mulheres serão julgadas com muito mais severidade do que os homens por serem fortes, tomarem para si uma posição de liderança ou, até mesmo, nos momentos de agressividade? Que no BBB23, o Brasil seja menos incoerente com o que tanto pede (fogo no parquinho) e esteja realmente preparado para novas narrativas e personagens mais interessantes.

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