Após Naomi & Ely e a Lista do Não Beijo, longa lançado em 2015, Victoria Justice e Matthew Daddario se reuniram novamente para um novo projeto. O filme Traição e Desejo (Trust), dirigido por Brian DeCubellis, conta a história de Brooke e Owen, um jovem casal que está junto há bastante tempo mas precisam enfrentar desafios no relacionamento após suspeitas de traição dos dois lados.
Em uma conversa com a CAPRICHO, Matthew e Victoria contaram como aconteceu o processo de escalação que os fez trabalhar juntos novamente e a atriz explicou que já fazia parte do elenco quando indicou o antigo colega ao diretor: “Na verdade, eu já estava no projeto e estava conversando com Brian, nosso diretor, e ele me disse: ‘Se você tiver alguma ideia ou conseguir pensar em alguém que seja bom para isso’ Ponderei por um momento e pensei: ‘Hmmm! Tem um cara, Matthew Daddario, com quem eu fiz Naomi e Ely: A Lista de Não Beijos, ele é legal e talentoso. Acho que seria bom para isso”, relembrou.
“É legal trabalhar com pessoas com quem você já trabalhou no passado, que são fáceis de trabalhar, que são profissionais, talentosas e bons seres humanos. Tudo se conectou muito bem e Kat e Matt também trabalharam juntos. Foi legal que todos tínhamos história”, completou a atriz mencionando a participação de Katherine McNamara, que fez Shadowhunters ao lado de Matt.
Inclusive, o ator também aproveitou para contar como foi dividir a tela com duas amigas em Trust: “Eu também já estava no projeto e acho que alguém… Não me lembro com quem conversei primeiro, mas disseram: ‘Tem outra atriz entrando. Kat, Kat McNamara. Você sabe quem é?’ E eu disse: Sim, com certeza sei. Trabalhei com ela por um bom tempo.’ É bom saber com quem você está trabalhando. É bom saber que você está trabalhando com pessoas que não vão ser difíceis ou não boas, sabe? E eu já tinha tido a experiência com a Vic e a Kat e sabia que elas seriam ótimas. Sabia que eram fáceis de trabalhar“, disse o Matt.
Além de Justice e Daddario, o longa também conta com Lucien Laviscoun, de Emily em Paris, que interpreta o artista Ansgar. Quando a protagonista vai com ele para Paris em uma viagem de negócios, Owen fica sozinho em Nova Iorque e conhece a sedutora Amy. O mistério fica por conta da dúvida gerada no público sobre uma possível traição e perguntamos para o elenco se eles sentiam vontade de defender seus personagens durante o processo de produção: “Meu personagem não precisa de defesa!”, argumentou Matt entre risadas de Brian DeCubellis e Vic.
A atriz respondeu falando sobre ações e consequências e destacou que esse é um dos fatores que acha interessante no longa: “Depois que você assiste, é possível ter uma conversa sobre: ‘Ok, você está do lado de quem? Quem você acha que realmente estava certo nessa situação? Você acha que quem fez o que fez estava certo?’ e acredito que isso pode abrir conversas bem interessantes sobre o que constitui traição. Como as pessoas se sentem com esse assunto. Acredito que é um diálogo interessante para ser aberto. Mas obviamente Brooke não… Ela é um anjo! Ela não fez nada errado.”
Matt aproveitou para brincar com a atriz sobre isso: “Está vendo? Isso que está acontecendo agora são os exemplos das conversas que você quer ter só que em um contexto mais real. Um desacordo sobre de quem é a culpa. E o que constitui essa culpa quando se trata disso.”
Como, até certo ponto do filme, o público não sabe bem se realmente rolou alguma traição, grande parte do enredo é contado através de flashbacks, fazendo com que a história vá se conectando aos poucos e diversas reviravoltas aconteçam no decorrer da narrativa.
Para CH, o diretor do filme, disse que gravar dessa forma é diferente, ainda mais quando se leva em consideração que as cenas não são necessariamente gravadas em sequência. “Sim, sabemos o que vai acontecer mas lembre-se que não gravamos o filme em ordem. Filmamos fora de ordem, então tinham vários momentos em que éramos consultados. Matt vinha até mim e dizia: ‘O que Owen sabe nesse momento?’ e eu ficava meio: ‘Deixa eu checar…’ pois precisávamos nos orientar sobre onde estávamos no presente, levando em consideração a forma divertida de como o tempo é encarado nesse longa.”
“Estávamos sempre muito cientes onde cada personagem estava emocionalmente naquele momento, baseado na realidade que você conhece no final do filme. Acredito que essa foi uma das coisas divertidas de fazer. A personagem da Vic faz muitos pulos de cena para cena, ela tem muita progressão da personagem que você não entende completamente quando está assistindo parte do filme”, completou o diretor.
Ele ainda compartilhou que a mistura de gêneros como romance, suspense e drama o deixaram bastante empolgado quando teve o primeiro contato com a narrativa: “Foi isso que me levou ao projeto. Essa mistura, eu amo que um lado era de drama romântico, porque você pode facilmente chamar Trust de um drama romântico, mas tem tanto suspense, mistério e intriga. Enquanto lia o roteiro, estava sempre imaginando: ‘Alguém vai ser assassinado na próxima página?’ Foi muito convincente misturar esses pontos e foi o que originalmente me deixou animado com o projeto”, revelou.
Para fechar, os três ainda mandaram aquele recado especial para os fãs brasileiros: “Sim! Todos vocês são uma loucura, cheios de amor e maravilhosos“, disse Matt. Vic também relembrou sua passagem por aqui e disse que ama o país: “Os fãs brasileiros são tão apaixonados. Eles sempre me fazem sorrir quando vejo os comentários porque, como o Matt disse, eles são tão cheios de amor e apoio. Isso te faz sorrir, então… Eu já estive no Brasil e absolutamente amei. Mal posso esperar para voltar.”
“Obrigado por assistirem ao nosso filme. Estou muito orgulhoso desse elenco e para todos verem o trabalho incrível que eles fizeram. E estou muito curioso para ouvir os debates sobre ele no Brasil“, completou Brian.
O longa chega nas plataformas digitais brasileiras em 14 de janeiro.