Felipe Ricca e Rodrigo Silvestrini são amigos de infância que tinham um sonho em comum: produzir música. Tudo começou quando eles tinham 16 anos e gravaram uma faixa autoral na casa de Rodrigo. Na época, eles curtiram muito o resultado e pensaram que aquilo que era uma brincadeira poderia ser um futuro. Por causa desse encontro surgiu a Cai Sahra, dupla formada pelos dois garotos que já alcançou até a trilha sonora de A Dona do Pedaço, novela das 9 da Globo, com o single Eu Sei. Embora ouvir seu próprio single na TV possa ser algo novo e incrível, podemos dizer que a novela está no sangue dos dois. É que Felipe é filho dos atores Marco Ricca e Adriana Esteves, enquanto o pai de Rodrigo é Paulo Silvestrini, diretor de trabalhos como Malhação – Viva a Diferença. Em entrevista à CAPRICHO, eles conversaram sobre a origem do nome da dupla, o clipe da música mais recente, seus planos para o futuro e ainda revelaram o que mais admiram um no outro!
CH: Como decidiram o nome da dupla?
FELIPE: Quando começamos a pensar em um nome para a dupla, lembrei que quando eu ia para a praia no litoral de São Paulo o pessoal chamava quem morava perto da praia de caiçara. Aí achei que encaixava com a gente, por sermos do Rio de Janeiro e de estarmos perto da praia. O Rodrigo gostou muito da sonoridade da palavra, só que a gente percebeu que tinha um problema, porque “caiçara” representa muita coisa. Por isso, resolvemos mudar a grafia da palavra, para representar exclusivamente a gente.
CH: O que significa ter uma música como parte da trilha sonora de A Dona do Pedaço?
FELIPE: Foi um honra muito grande, não esperávamos isso. É muito gratificante para qualquer artista ter sua música na novela das 9, que tem uma audiência gigantesca. É uma forma das pessoas conhecerem e estarem em contato com o nosso som.
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CH: Como foi a produção do clipe da faixa Eu Sei?
FELIPE: Esse é o segundo single que lançamos profissionalmente. Buscamos mostrar no vídeo tudo aquilo que realmente somos e o que fazemos no nosso cotidiano, como os shows e os encontros com os nossos amigos. A gente trouxe elementos que estão relacionados com nosso lado afetivo, como o próprio local onde ele foi gravado, na Zona Oeste do Rio, onde moramos. Tudo isso compõe o carinho que queremos passar com o clipe.
CH: O que vocês têm planejado para o futuro?
RODRIGO: Podemos garantir que teremos um EP cheio de sons novos em breve. Estamos na reta final de produção das faixas, então vai ter muita música nova, porque a gente ama fazer isso. Entre as produções, teremos as que já lançamos – Meu Bem e Eu Sei . Em relação ao estilo, está mais puxado para o acústico, apesar da manipulação digital que existe, mesmo que não seja muito evidente. Vai ter também um pouco de pop com toque eletrônico. A ideia é manter o violão como base e essência, mas trazer inovações. O lançamento está previsto para o início do segundo semestre desse ano.
CH: Quais são as suas principais inspirações musicais?
RODRIGO: Gostamos de ouvir os artistas que estão em ascensão no momento, porque eles trazem novas ideias para a música. Por isso, temos um gosto musical muito eclético. Mas não tem como não sermos influenciados pelos grande nomes da música, como Los Hermanos e Djavan. Já do pessoal mais novo gostamos de Tiago Iorc. Ouvimos muitos artistas internacionais também, como Ed Sheeran – que tem um show impressionante -, Shawn Mendes e Drake.
CH: Quais as maiores dificuldade para quem está começando na indústria musical?
FELIPE: A maior dificuldade é ter a devida noção de como começar. Tivemos muita dificuldade de saber como divulgar nossas músicas e alcançar as pessoas. A principal questão é se empenhar ao máximo naquilo que gosta.
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CH: O que vocês mais admiram mais um no outro?
RODRIGO: O que eu mais admiro no Filipe é a determinação. Quando a gente tem algum objetivo, ele não descansa até a coisa estar pronta e realmente acontecer.
FELIPE: Eu admiro muito isso no Rodrigo também. Mas também me inspiro nele pelo fato de que ele está sempre inovando. Acho que a todo mundo precisa ser assim. Não podemos ficar estagnados no mesmo estilo, precisamos acompanhar o mundo.
Muito sucesso, meninos!
