Continua após publicidade

Cor-de-rosa tem função estratégica na TV e no cinema para contar histórias

Desde cenários inesquecíveis da Barbie até as icônicas quartas-feiras usando rosa, cor pode transmitir desde frivolidade até potência e força.

Por Anny Caroline Guerrera, Arthur Ferreira 7 out 2023, 06h00
Continua após publicidade

É com paletas diversificadas que sensações e ideias complementam enredos e constroem personagens do cinema, séries de TV e até animações que marcam a nossa vida – alô Pantera Cor-de-Rosa e Meninas Malvadas. Nesse contexto, o rosa pode representar autenticidade e liberdade, mas também pode vir carregado de frivolidade e fragilidade.

“Há um estigma do rosa e existe um estigma do colorido. Eu acho que o rosa participa dessa cromofobia com as suas questões específicas”, afirma Maíra Mesquita, Diretora de Arte e mestre em Escolhas Cromáticas no Processo Criativo da Direção de Arte pela Universidade de São Paulo (USP), em entrevista à CAPRICHO.

“Existe um preconceito com aquilo que é muito colorido, que são cores muito saturadas, que tem um aspecto visual muito forte. [É] um pré-julgamento e um medo mesmo. Por isso a gente fala de cromofobia”, complementou ela – alô, nova identidade visual da CAPRICHO?. 

No caso do rosa como cor dominante, existem grandes protagonistas majoritariamente femininas como Mae West e Marilyn Monroe com seus memoráveis vestidos na tonalidade, além de representações mais atuais por meio de personagens como a vilã Sharpay Evans, de High School Musical e a estigmatizada Elle Woods, em Legalmente Loira.

Continua após a publicidade

pink ladies
Voltando ao passado, as ‘Pink Ladies’, conhecidas pelo sucesso no clássico Grease, são um popular grupo formado por mulheres, que rompe com a ideia do rosa inocente e ingênuo Paramount Pictures/Reprodução

Ao acompanhar a trajetória do universo cor-de-rosa, é interessante notar que a cor teve diferentes simbologias e já chegou a ser “cor de menino”, por derivar da mistura de vermelho e branco – mas sabemos ao que ela é associada, né? 

“O rosa não era uma cor feminina. As cores mudam muito de acordo com a época e tudo que achamos, hoje, sobre uma cor, pra alguém na época medieval, por exemplo, não faria o menor sentido.”

+ CHEGOU ATÉ AQUI? LEIA O TEXTO COMPLETO NA EDIÇÃO DIGITAL DE SETEMBRO

Publicidade