É com paletas diversificadas que sensações e ideias complementam enredos e constroem personagens do cinema, séries de TV e até animações que marcam a nossa vida – alô Pantera Cor-de-Rosa e Meninas Malvadas. Nesse contexto, o rosa pode representar autenticidade e liberdade, mas também pode vir carregado de frivolidade e fragilidade.
“Há um estigma do rosa e existe um estigma do colorido. Eu acho que o rosa participa dessa cromofobia com as suas questões específicas”, afirma Maíra Mesquita, Diretora de Arte e mestre em Escolhas Cromáticas no Processo Criativo da Direção de Arte pela Universidade de São Paulo (USP), em entrevista à CAPRICHO.
“Existe um preconceito com aquilo que é muito colorido, que são cores muito saturadas, que tem um aspecto visual muito forte. [É] um pré-julgamento e um medo mesmo. Por isso a gente fala de cromofobia”, complementou ela – alô, nova identidade visual da CAPRICHO?.
No caso do rosa como cor dominante, existem grandes protagonistas majoritariamente femininas como Mae West e Marilyn Monroe com seus memoráveis vestidos na tonalidade, além de representações mais atuais por meio de personagens como a vilã Sharpay Evans, de High School Musical e a estigmatizada Elle Woods, em Legalmente Loira.
Ao acompanhar a trajetória do universo cor-de-rosa, é interessante notar que a cor teve diferentes simbologias e já chegou a ser “cor de menino”, por derivar da mistura de vermelho e branco – mas sabemos ao que ela é associada, né?
“O rosa não era uma cor feminina. As cores mudam muito de acordo com a época e tudo que achamos, hoje, sobre uma cor, pra alguém na época medieval, por exemplo, não faria o menor sentido.”
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