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Cailey Fleming dá dicas para quem acha que precisa de ‘amigo imaginário’

Protagonista do longa ‘Amigos Imaginários’, novo filme com Ryan Reynolds, conversou com a CH.

Por Mavi Faria 16 Maio 2024, 19h01
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ode ser difícil se lembrar de um amigo imaginário que se teve na infância, até porque, depois de um tempo, ele deixou de existir. Mas, e se você descobrisse que os amigos imaginários das pessoas continuam existindo mesmo depois delas pararem de pensar neles?

Em Amigos Imaginários, Bea, interpretada por Cailey Fleming, passa a ver todos os seres que os adultos não acreditam mais e embarca em uma aventura emocionante. Estrelado também por Ryan Reynolds e dirigido por John Krasinski, o filme cria um universo fantástico em que o impossível não tem mais lugar e a criatividade domina a vida.

Esta, inclusive, é uma das lições que Cailey espera que as pessoas aprendam com o enredo. Em entrevista à CAPRICHO, ela explica que espera que o público saia da sala de cinema com um olhar diferente.

“É fácil ficar muito focado nos afazeres, em trabalho, e-mails, em louça para lavar e coisas assim, mas é importante não deixar aquela parte criativa do seu cérebro ir embora”, ressaltou.

A atriz reflete que a parte criativa é muitas vezes deixada de lado na passagem da infância para a vida adulta e, por isso, ela espera que a história seja um retorno à infância que faça a galera “sair do cinema sorrindo”.

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Um amigo imaginário é para sempre

No longa, a personagem de Cailley começa a enxergar os amigos imaginários das pessoas depois de passar por um período difícil. Na vida real, esses seres também desempenham esse papel e, na infância, nos fazem companhia e estão ali para tudo.

Por isso, a atriz aconselha que quem ainda não tenha um amigo imaginário, deve criar um. “Você sempre terá alguém para conversar, eles sempre estão ali por você e são seus melhores amigos. Se você está precisando, acho que deve criar um”, afirmou.

Se você está se perguntando ‘como criar um amigo imaginário?’, a resposta é simples – mas não necessariamente fácil de ser colocada em prática: com criatividade. Cailey nos contou, por exemplo, que o seu amigo imaginário seria um golfinho, seu animal preferido, na cor rosa e com glitter.

Cena de Amigos Imaginários.
Cailey em cena com Steve Carell, que interpretou o amigo imaginário Azul. Paramount Pictures/Divulgação

Enquanto na vida real a criatividade é a principal fonte para a criação de um amigo imaginário, a atriz compartilhou com a CH que, no set de filmagem, os atores não precisavam lidar somente com o CGI (Computer Graphic Imagery, ou imagens geradas por computador).

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Essa tecnologia nada mais é do que a computação gráfica e é ela que está presente em animações e efeitos presentes em filmes, videogames e desenhos animados. Com o avanço da tecnologia, os atores não precisam interagir com o ‘nada’, o que, para Cailey, foi uma grande sorte. 

“Fomos muito sortudos porque, na maior parte do tempo, tinha algo para interagir com a gente para não ficarmos falando com o nada, como fantoches ou até atores para ajudar com as falas. Em nenhum momento foi um nada”, disse. Mesmo assim, ela lembra que “foi mais difícil lidar com CGI do que com humanos”.

Além das técnicas para facilitar as filmagens, Cailey, aos 17 anos, também lembra de como foi sortuda por poder estudar em casa enquanto a produção era filmada e, por mais que, para ela, “estudar no set seja uma das partes mais difíceis de ser atriz ainda criança”, ela não segura o entusiasmo ao ver que Amigos Imaginários está perto de ser lançado.

“Eu estou tão animada! Enquanto estávamos filmando eu pensava: ‘Não é possível que eu vou conseguir esperar todo esse tempo para ver o filme.’ Então, não sinto que é real ainda, parece que estou sonhando e imaginando tudo isso“, contou com empolgação.

Amigos Imaginários estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 16 de maio.

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