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Ishana Shyamalan quer seguir no cinema, mas com seus próprios pés

Em Os Observadores, ela estreia como roteirista e diretora aos 23 anos. Filha de M. Night Shyamalan, ela segue os passos do pai ao criar enredo de terror.

Por Anny Caroline Guerrera 24 jun 2024, 09h00
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uando leu Os Observadores, escrito pelo irlandês A.M. Shine, nasceu em Ishana Night Shyamalan, 23 anos, a vontade transformar o intrigante mistério que guia o enredo em um cenário visualmente rico no meio das florestas do oeste da Irlanda. Foi assim que ela deu início ao processo de produção do roteiro de seu primeiro filme, do qual também assina a direção.

 

“O mistério é o que define o filme para mim. Ele meio que brinca com suas expectativas e espero que guie o público em um jogo de adivinhação conforme as coisas avancem”, ressaltou Shyamalan em entrevista exclusiva à CAPRICHO. Ela ainda refletiu que o projeto fez com que ela entendesse melhor seu próprio processo de produção.

 

Assim como seu pai, o renomado cineasta M. Night Shyamalan, a diretora investiu em reviravoltas na narrativa que trouxe Dakota Fanning no papel principal ao lado de Georgina Campbell, Olwen Fouéré e Oliver Finnegan. Por contar com um pequeno número de atores na produção, ela teve a chance de se aprofundar na personalidade de cada personagem em um processo colaborativo com o elenco.

“Quando escrevi os personagens, eles estavam incompletos, até que selecionamos o elenco para o filme. Quando encontramos os atores, eu entendi quem eles [os personagens] eram. Eles foram escritos como arquétipos e foram as qualidades desses atores em suas próprias experiências que criaram os personagens. Essa colaboração é o que mais amo nessa forma artística”, compartilhou Shyamalan.

 

 

Em Os Observadores, nós acompanhamos a história de Mina, uma jovem que se perde em uma estranha floresta no oeste da Irlanda. Em busca de ajuda, ela encontra três desconhecidos que revelam que, para sobreviver, ela terá que passar as noites em um abrigo cercado de criaturas misteriosas.

Na perspectiva de Ishana, a história é muito mais do que um thriller psicológico e traz diferentes pontos de vista sobre conexões humanas. “Espero que as pessoas cheguem nesse filme com a expectativa de assistir um filme de terror e saiam com esse sentimento de admiração e inocência”, refletiu ela.

Chegou até aqui? Vem ler a entrevista completa disponível no GoRead, maior banca de revistas digital do Brasil.

 

 

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