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Lê minski

Meio estranho esse título, né? Mas é só uma tentativa frustrada (muito frustrada mesmo) de imitar o poeta curitibano Paulo Leminski. Neste ano, a editora Companhia das Letras lançou “Toda Poesia”, uma coletânea dos trabalhos do autor. Eu, que não sou lá muito de ler poesia, fiquei apaixonado pela esperteza e pela delicadeza pop de […]

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2016, 11h34 - Publicado em 19 fev 2016, 14h58
O bigodão do Leminski e um dos seus poemas divertidos.

Meio estranho esse título, né? Mas é só uma tentativa frustrada (muito frustrada mesmo) de imitar o poeta curitibano Paulo Leminski. Neste ano, a editora Companhia das Letras lançou “Toda Poesia”, uma coletânea dos trabalhos do autor. Eu, que não sou lá muito de ler poesia, fiquei apaixonado pela esperteza e pela delicadeza pop de Leminski, morto em 1989. Na boa, acho que tem tudo a ver com a gente. A começar pela forma: o autor adora o haikai, um tipo de poema japonês bem curtinho, com três linhas. E ele usa muito bem essas três linhas, viu? É começar a ler para querer postar no instagram (Eu postei no meu, @luxoeriqueza), fazer camiseta, tatuar na testa (desisti dessa última ideia. Como é que eu ia ler?). Separei alguns, dos milhaaares de trechos de que gostei no livro e que, de alguma maneira, me passaram uma mensagem. Repito no post a forma como eles estão publicados no livro.

A estrela cadente
me caiu ainda quente
na palma da mão
(Sobre o que a gente pede na vida?)

Depois de muito meditar
resolvi editar
tudo o que o coração
me ditar
(Sobre seguir nossos desejos?)

E o meu favorito…

Mesmo
na idade
de virar
eu mesmo
ainda
confundo
felicidade
com este
nervosismo
(Por que ter 14, 30, 100 anos, às vezes, é tão difícil?)

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Leia
Vale muito
a
pena
(Por que Thiago não para de ser besta e desiste de imitar o Leminski?)

 

U

m

b

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e

i

j

o (ok, parei agora)

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