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Mãe fala sobre morte de Cory Monteith: “ele não estava pronto para a fama”

Ann McGregor, a mãe do ator, ficou sabendo da morte do filho através de uma ligação de Lea Michele

Por Gabriela Zocchi 19 jul 2018, 19h01

No dia 13 de julho, completou cinco anos da morte do ator Cory Monteith, o Finn, de Glee. Em entrevista à People, a mãe dele, Ann McGregor, abriu o jogo sobre a perda e as dificuldades pelas quais o filho passava.

Segundo Ann, ele não lidava bem com a fama e a atenção que recebia por causa dela. “Ele não estava pronto para o mundo de Hollywood (…) Ele dizia que era um mundo falso, superficial. Ele era muito pé no chão e seu coração era intacto. Ele não aguentava muita pressão”, explicou a mãe do ator.

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Cory Monteith na premiere de “Glee The 3D Concert Movie”, em 2011 Frazer Harrison/Getty Images

Ela contou também que Cory, que foi encontrado morto em um hotel em Vancouver, no Canadá, com traços de morfina, codeína e heroína no corpo, começou a usar drogas muito cedo. Aos 13 anos, ele já saía com colegas mais velhos e passou a experimentar álcool e substâncias ilícitas.

“Ele sempre foi um garoto muito vulnerável”, disse Ann. “Eu o criei para ser um homem honesto e aberto, e ele cresceu com muito amor. Mas eu não o ensinei sobre o outro lado do mundo. Existe um lado ruim”, afirmou.

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Aos 15 anos, Cory foi para sua primeira rehab, onde ficou por um mês. Depois, ele chegou a ser internado outras duas vezes. Quando começou a pegar papéis em séries, Cory estaria sóbrio, porém não aguentou a pressão. “Ele se estressava porque queria sair desse mundo, mas não podia porque ainda tinha dois anos em seu contrato. As drogas foram a forma que ele encontrou de escapar”, declarou a mãe.

Ann contou ainda que soube da morte do filho por uma ligação desesperada de Lea Michele, a namorada e colega de elenco dele na época. “Eu recebi uma ligação da Lea e ela estava gritando. Ela berrava: ‘É verdade? É verdade sobre o Cory?’ e eu disse: ‘o que aconteceu com o Cory?’. E então a polícia bateu na minha porta”, contou.

Reprodução/Instagram

“Eu entrei num estado de paralisia. Sabia que era real, mas em alguns momentos eu mentia para mim mesma e dizia: ‘ele está em Los Angeles, vai me lugar logo'”, descreveu Ann.

Cory não queria morrer. Não existem dúvidas quanto a isso. Ele queria um futuro e tinha muito o que viver”, completou.

Que triste, né?

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