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‘Me senti provocada’: Maria fala sobre expulsão do BBB22 pela 1ª vez

Maria participou no “Domingão com Huck” neste domingo (20) e falou sobre agressão à Natália no Jogo da Discórdia.

Por Da Redação Atualizado em 20 fev 2022, 22h07 - Publicado em 20 fev 2022, 22h02

Além de Bárbara, a última eliminada do BBB22, Maria participou no “Domingão com Huck” neste domingo (20). A cantora e atriz foi desclassificada do programa por agressão à Natália em um Jogo da Discórdia. Em papo com Luciano Huck e outros convidados do programa, ela comentou sua participação no reality e sua expulsão dele.

“No momento em que eu fiz [bati o balde na cabeça de Natália], era nítido que eu não sabia o que estava fazendo”, avaliou a ex-BBB, que acredita que a dinâmica do jogo a fez agir pelo calor do momento de forma irracional. “Me senti provocada. Era uma coisa do jogo e a gente acaba reagindo de uma maneira que a gente não espera”.

Sobre sua expulsão, ela afirmou que levou um susto, mas eu aceitou e concordou com a decisão. “Não tinha noção do que ia acontecer daqui para frente”, disse. “A partir do momento que fui chamada para o confessionário, não titubeei, eu aceitei. Ouvi, fiquei triste, mas eu entendi. No primeiro momento me veio um desespero, porque você não faz ideia do que está te esperando aqui fora”.

“Eu recebi um acolhimento muito grande, principalmente pela equipe do BBB e da produção. E quando entendi que eu não era mais a Maria do BBB, jogadora, eu só queria ser a Vitória de novo”, contou a atriz, ao se referir ao seu nome de batismo.

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A problemática imagem da “mulher negra raivosa”

Durante sua fala, Maria comentou sobre a tendência de culpar às mulheres negras e relacioná-las ao estereótipo de agressivas sem necessidade. “Eu sou uma pessoa que sei que tenho minha tendência agressiva, a gente, mulher preta é colocada muito no lugar de raivosa”.

Então, a influenciadora Tia Má, que também participava do “Domingão”, concordou com a fala da ex-sister e pediu que o termo não seja mais usado. Tia Má ainda destacou que o público deve acolher Maria e não só apenas criticá-la.

“Só usam esse adjetivo [agressiva] para mulher preta ou para bicho. A gente não pode mais se animalizar, a gente não é agressiva, a gente está dando uma resposta, na defensiva, para algo perverso que vivemos cotidianamente”.

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