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Pabllo Vittar honra suas raízes nordestinas em ‘Batidão Tropical Vol.2’

Novo álbum da nossa drag queen favorita vai te fazer tanto se jogar na pista quanto sofrer muito de amor.

Por Arthur Ferreira Atualizado em 10 abr 2024, 18h59 - Publicado em 10 abr 2024, 14h57
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epois de fazer todo mundo se jogar na Noitada e no AFTER em 2023, Pabllo Vittar nos trouxe de volta ao verão com o lançamento do tão aguardado Batidão Tropical Vol.2.

O 6º álbum da carreira da cantora, lançado na noite desta terça-feira (09), dá continuidade ao seu quarto disco homônimo, lançado em 2021. Com versões de músicas clássicas do Norte e Nordeste brasileiro e faixas inéditas,  Pabllo causou a maior comoção nas redes sociais com mais um projeto icônico.

Talvez uma das características que mais amamos em uma das nossas divas favoritas do pop brasileiro é que ela sempre faz o resgate de suas origens em suas músicas. E, assim como no primeiro volume, Pabllo faz uma homenagem às suas raízes em um compilado de faixas que apresentam sonoridades novas para canções já conhecidas; além disso, ela traz um storytelling que nos faz mergulhar nas várias nuances que as relações amorosas podem ter. É para se jogar na pista e para sofrer, ao mesmo tempo.

“Este álbum é uma expressão que fez parte da minha infância, da minha arte e da minha jornada como artista. Cada batida, cada letra, é uma parte de mim e estou muito feliz em poder compartilhar com meus fãs toda a energia e paixão que coloquei neste projeto. Preparem-se para dançar, celebrar e se apaixonar, porque este álbum é a cara do Brasil”, disse Pabllo Vittar em comunicado à imprensa.

Abaixo, te contamos faixa a faixa, o que a artista trouxe para o novo álbum:

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Pra te esquecer:  A faixa que abre o disco é Pra Te Esquecer, uma nova versão da música que ficou conhecida pela voz de Joelma da Banda Calypso. Trazendo as guitarras marcantes da famosa banda de Belém do Pará e elementos clássicos de seu próprio repertório na produção, Pabllo honra uma de suas maiores referências musicais.

Este álbum é uma expressão que fez parte da minha infância, da minha arte e da minha jornada como artista. Cada batida, cada letra, é uma parte de mim

Pabllo Vittar, em comunicado à imprensa

Idiota: na faixa seguinte, ela traz uma das melhores músicas do disco. A cantora fala sobre as recaídas de um ex-relacionamento e como, às vezes, pode ser mais fácil voltarmos para os nossos relacionamentos antigos, mesmo não sendo o mais recomendável.

Por aqui nós vemos uma das principais características que nos fizeram nos apaixonar pelas músicas da cantora desde K.O.: Pabllo faz músicas extremamente identificáveis, que se aproximam do público, mas sem se levar tão a sério.

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Ai Ai Ai Mega Príncipe: na missão de trazer referências da sua infância no Maranhão e no Pará para o projeto, Vittar regravou a música Ai Ai Ai Mega Príncipe, que, com a também já conhecida Pede Pra Eu Ficar, foram os primeiros singles do disco e fazem ainda mais sentido junto ao restante do álbum.

Pede Pra Eu Ficar é uma versão de uma das canções mais famosas da banda norte-americana Roxette, Listen To Your Heart.

A cantora traz outro aceno às adaptações abrasileiradas de músicas estrangeiras na faixa Não Vou Te Deixar, uma versão do hit I Don’t Wanna Get Hurt do Roxette. Quem acompanha Pabllo em Não Vou Te Deixar é a cantora paraense, Gaby Amarantos.

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Além da vencedora do Grammy Latino, Pabllo trouxe outras participações especiais de artistas do Norte e Nordeste brasileiro como a cantora sergipana Taty Girl, que se junta à drag queen na faixa Falta Coragem.

Outras colaborações icônicas acontecem em duas das faixas mais marcantes do disco, Rubi e Não Desligue o Telefone. A primeira conta com a participação do cantor paraense Will Love e se trata de uma regravação de um dos maiores hits da Banda Ravelly, Ruby.

Já a segunda, traz a colaboração de Maderito e foi uma das canções mais aguardadas do disco desde que Pabllo anunciou a tracklist oficial. Originalmente lançada pela Banda Djavú, Não Desligue o Telefone é uma daquelas músicas que furou a bolha nos anos 2000 e se tornou um hit no Brasil inteiro. A nova versão ganha mais força com uma roupagem ainda mais eletrônica.

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Música para consolar a amiga? Também temos. Em São Amores, Pabllo traz uma nova versão da música da banda Forró do Miúdo e canta os versos perfeitos para quem está passando pelo sofrimento de um fim de uma relação. A produção perfeita de Rodrigo Gorky poderia ser mencionada em cada faixa do disco, mas aqui vemos o resultado de anos trabalhando ao lado da cantora em uma das faixas mais contagiantes do álbum.

O disco também conta com as versões das músicas Me Usa e Nas Ondas do Rádio, da Banda Magníficos e Campanhia do Calypso, respectivamente. Nós, da CAPRICHO, avaliamos que estas duas faixas são as mais interessantes do álbum. Isso porque evidenciam como Pabllo seguindo um estilo único e explora sua personalidade musical sem as descaracterizar como uma homenagem.

Em Nas Ondas do Rádio, a sonoridade da música é quase totalmente repaginada para aquilo que já conhecemos de trabalhos anteriores da drag queen. Já Me Usa, traz um clássico da música brega que brilha na extensão vocal de Pabllo.

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Pabllo Vittar conseguiu, mais uma vez, nos presentear com um projeto que, com certeza, será lembrado como um marco da cultura pop brasileira. É válido lembrar que não são todas as faixas que estão disponíveis e ainda faltam três músicas do disco para serem “liberadas”, viu?

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