O remake de Carrie, A Estranha , que estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (6), veio acompanhado por muita apreensão e desconfiança pelos fãs de terror. E com razão, já que o original de Brian De Palma, lançado em 1976, é um dos maiores clássicos do gênero.
A diretora Kimberly Peirce ( Meninos Não Choram ) bem que tentou, mas sua Carrie estrelada pela prodígio Chloë Grace-Moretz não convence, ainda mais se a compararmos com a original vivida por Sissy Spacek .
Peirce teve medo de ousar, seguindo a risca boa parte das cenas do filme de 1976, com a diferença de que ela tentou trazer o famoso conto escrito pelo mestre do terror Stephen King para a atualidade, usando o cyberbullying para atormentar a pobre Carrie White, uma adolescente “estranha” que sofre com a mãe fanática religiosa, Margaret White, interpretada de forma assustadora por Julianne Moore . Quero ver quem não ficará com aflição quando ela se automutilar para espantar os pecados.
Carrie, A Estranha que chega agora aos cinemas não causa medo e muito menos a tensão do original de 1976, tudo ocorre de forma quase óbvia no enredo. E até na principal cena do filme, quando Carrie vai ao baile com Tommy Ross ( Ansel Elgort ) e acaba usando seus poderes sobrenaturais para se vingar daqueles que zombavam dela, a coisa não engrena.
Se for para escolher entre a Carrie de 2013 e a de 1976, fique com a original!