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Taylor Swift diz que Scooter Braun a proibiu de cantar suas músicas no AMA

A gravadora do empresário nega as acusações e acusa Taylor de dever milhões de dólares

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 15 nov 2019, 12h44 - Publicado em 15 nov 2019, 12h38

Se você achava que a treta entre Taylor Swift e Scooter Braun tinha recebido panos quentes, estava enganada! Nesta quinta-feira (15), as provocações entre a cantora e o empresário de Justin Bieber ganharam um novo capítulo. É que Tay acusa Scooter de tê-la proibido de cantar suas próprias músicas no American Music Awards, que acontecerá no dia 24 de novembro, e em seu documentário que está sendo produzido pela Netflix. WHAT?!

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Steve Granitz e Terry Wyatt/Getty Images

Tudo começou porque, em julho deste ano, Scooter comprou a Big Record Machine, antiga gravadora de Taylor, e com isso se tornou dono de todas as músicas dela até o álbum Reputation. Inconformada com a situação, a cantora fez um textão em suas redes sociais, acusou o empresário de fazer bullying com ela e disse que ela tinha tentado comprar seu catálogo musical, mas a Big Machine propôs um acordo com o qual ela não aceitou.

Segundo Taylor, Scooter teria proibido que ela cantasse suas próprias músicas na premiação na qual ela receberá o prêmio de Artista da Década. Ela pretendia fazer um medley com diversas canções importantes de sua carreira, mas foi barrada. Olha só o texto que ela escreveu na íntegra:

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“Gente, foi anunciado recentemente que o American Music Awards vai me presentear com o prêmio de Artista da Década durante a cerimônia deste ano. Eu estava planejando apresentar um medley com os meus hits desta década no evento. Scott Borchetta [antigo dono da Big Machine Records] e Scooter Braun me disseram agora que eu não tenho permissão para apresentar minhas músicas antigas na TV porque eles alegam que isso seria regravar minhas músicas antes que eu seja autorizada a fazer isso, no ano que vem.

Além disso – e essa não foi a forma como eu planejei contar a vocês essa novidade – a Netflix tem trabalhado em um documentário sobre minha vida nos últimos anos. Scott e Scooter recusaram o uso de minhas músicas mais antigas ou gravações de performances minhas no projeto, mesmo que não tenha nenhuma menção a eles ou à Big Machine Records nas gravações.

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Scott Borchetta contou à minha equipe que eles vão permitir que eu use minha música somente se fizer as seguintes coisas: se eu concordar em não regravar versões idênticas de minhas músicas no ano que vem (o que é algo que eu tenho autorização legal e pretendo fazer), e também disse ao meu time que eu preciso parar de falar sobre ele e Scooter Braun.

Sinto realmente que dividir o que está acontecendo comigo pode mudar o nível de consciência de outros artistas e possivelmente ajudá-los a evitar casos similares. 

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A mensagem que estão enviando a mim é bem clara. Basicamente, seja uma boa menina e cale a boca. Ou você será punida. Isso é ERRADO. Nenhum desses homens sequer se envolveu na composição dessas músicas. Eles não fizeram nada para criar o relacionamento que tenho com meus fãs. Então é aqui que eu peço ajuda.

Por favor façam com que Scott Borchetta e Scooter Braun saibam como vocês se sentem sobre isso. Scooter empresaria artistas que eu verdadeiramente acredito que se preocupam com outros artistas e seus trabalhos. Por favor peçam isso a eles – espero que talvez eles possam colocar um pouco de bom senso nesses homens que estão exercitando controle tirânico sobre alguém que só quer tocar as músicas que ela mesma escreveu. Estou especialmente pedindo ajuda ao The Carlyle Group, que investiu dinheiro para a venda de minhas músicas para esses dois homens.

Eu só quero poder apresentar MINHAS PRÓPRIAS músicas. É isso. Tentei lidar com isso de forma privada através do meu time, mas não conseguimos resolver nada dessa forma. Agora minha performance no AMA, o documentário da Netflix e outros eventos gravados que eu estava planejando fazer até novembro de 2020 são um ponto de interrogação. Amos vocês e achei que vocês deveriam saber o que está acontecendo.

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Taylor.”

Que tenso, né?

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Taylor Swift, Tori Kelly e Scooter Braun em festa, quando a cantora e o empresário ainda tinham uma boa relação Reprodução/Instagram

A VERSÃO DA GRAVADORA

Após o desabafo de Taylor Swift nas redes sociais, a gravadora Big Machine Records emitiu um comunicado através da Billboard afirmando que a cantora estaria mentindo em suas declarações e que ela não teria sido proibida de apresentar suas próprias músicas. Eles acusaram a loira ainda de estar devendo milhões de dólares à empresa.

“Como parceiros de Taylor por mais de uma década, ficamos chocados em ver os depoimentos no Tumblr dela ontem baseados em informações falsas. Em nenhum momento dissemos que Taylor não poderia se apresentar no AMA ou bloqueamos seu especial para a Netflix. Na verdade, nós não temos o direito de proibi-la de se apresentar ao vivo onde quer que seja. Desde que Taylor tomou a decisão de deixar a Big Machine no último outono, nós continuamos a honrar todos os seus pedidos de licença de catálogo a terceiros enquanto ela promove seu atual álbum [Lover], no qual não temos participação financeira.

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A verdade é que Taylor admitiu dever milhões de dólares contratualmente à nossa empresa, que é responsável por 120 dedicados trabalhadores que a ajudaram a construir sua carreira. Nós trabalhamos incansavelmente para conversar com ela e sua equipe sobre essas questões nas últimas duas semanas e estávamos otimistas até ontem. No entanto, apesar dos nossos esforços de encontrar uma solução satisfatória e privada, Taylor tomou uma decisão unilateral ontem à noite de envolver sua base de fãs em uma ação calculada que afeta a segurança dos nossos empregados e suas famílias.

Taylor, a narrativa que você criou não existe. Tudo o que nós pedimos é ter uma conversa direta e honesta. Quando isso acontecer, você vai ver que não há nada além de respeito, compaixão e apoio esperando por você do outro lado. Até a data de hoje, nenhum dos pedidos de conversa foi aceito. Rumores surgem na falta do diálogo. Não vamos continuar nisso. Nós dividimos um objetivo coletivo de dar aos seus fãs o entretenimento que eles querem e merecem“, dizia o texto.

Que confusão, gente! Tomara que tudo se resolva da melhor maneira, né?

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