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Taylor Swift fala sobre briga com Kanye West e fama de estrategista

A cantora deu uma entrevista sincerona à Rolling Stone, na qual analisou detalhes de seu passado

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 18 set 2019, 18h23 - Publicado em 18 set 2019, 15h46

Taylor Swift ilustra a capa da nova edição da revista Rolling Stone americana e decidiu abrir o jogo sobre diversas questões de sua vida e seu passado. A cantora falou, por exemplo, sobre o porquê de cantar sobre amor, mas não falar mais sobre seus relacionamentos em entrevistas, sobre política, feminismo e até mesmo o que a treta com Kanye West representou em sua vida. Aqui, a gente selecionou alguns dos momentos mais baphônicos da entrevista. Olha só!

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I hadn’t done a Rolling Stone cover in 5 years, and hadn’t seen @hiattb since I got in 2 car crashes while driving him around during our interview in 2012. 🤦‍♀️ There were no cars driven this time, but we had a lot to catch up on. Thank you @rollingstone and Brian for everything you did to make this cover happen. And @erikmadiganheck for taking these photos, absolutely loved working with you!

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SOBRE COMO ELA PERCEBEU QUE DEVERIA SE DISTANCIAR DE KANYE WEST

Dentre os assuntos abordados na conversa, Taylor relembrou a briga com o marido de Kim Kardashian, que começou em 2009, quando ele subiu no palco do VMA, tirou o microfone das mãos dela e disse que o prêmio de Melhor Videoclipe Feminino deveria ir para Beyoncé em vez dela.

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Tudo o que eu sempre quis em toda a minha carreira depois do que aconteceu em 2009 foi que ele me respeitasse. Quando alguém não te respeita tão abertamente e diz literalmente que você não merece estar aqui – queria tanto esse respeito dele e odeio isso em mim. Eu fiquei tipo ‘esse cara está contra mim, só quero a aprovação dele'”, confessou Tay. Foi por esse motivo inclusive que a loira topou se reaproximar de Kim e de Kanye, mas logo percebeu que não daria certo…

“Nós íamos jantar e outras coisas. E eu fiquei tão feliz, porque ele dizia coisas muito legais sobre a minha música. Parecia que eu estava curando alguma rejeição infantil ou algo assim quando eu tinha 19 anos. Mas o VMA de 2015 chegou. Ele ia receber o prêmio Vanguarda. Ele me ligou, talvez uma semana antes do evento, e tivemos mais de uma hora de conversa, e ele disse: ‘Eu realmente gostaria que você me desse esse prêmio de vanguarda, isso significaria muito para mim’. Ele analisou todas as razões pelas quais isso significava tanto. Ele pode ser tão gentil. Ele pode ser o mais doce. E eu estava tão feliz por ele ter me pedido isso. Então, eu escrevi o discurso e quando chegamos ao VMA e eu o fiz, ele gritou: ‘A MTV trouxe Taylor Swift aqui para me apresentar este prêmio pela audiência!’. E eu estava de pé na plateia com o braço em volta da esposa dele, e um calafrio percorreu meu corpo. Eu percebi que ele era tão bobo, contou.

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Ele queria ser legal comigo nos bastidores, mas para ele parecer legal na frente de todos ia falar merda. E eu estava tão chateada. Ele queria que eu fosse falar com ele após o evento em seu camarim. Eu não fui. Então ele enviou um grande arranjo de flores no dia seguinte para pedir desculpas. E eu fiquei tipo, ‘você sabe o que? Eu realmente não quero que fiquemos mal novamente. Então, seja o que for, eu vou superar isso'”, continuou ela.

Larry Busacca/Getty Images

Mas a gota d’água aconteceu mesmo quando Kanye lançou a música Famous, na qual chamava Taylor de “vadia” e cujo clipe contava com uma boneca nua da cantora na cama dele.

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“Eu pensei: ‘Ok, estamos bem novamente’. E aí, quando ouvi a música, disse: ‘Cansei disso tudo. Se você não quer manter um relacionamento bom, que não tenhamos, mas seja verdadeiro sobre isso’. E depois ele fez exatamente a mesma coisa com Drake. Ele se aproxima de você, ganha sua confiança e depois te detona. Não quero mais falar sobre isso porque eu fico nervosa e eu não quero mais falar sobre coisas negativas”, desabafou a cantora. Eita!

CANTANDO SOBRE O AMOR

Quando questionada sobre por que fala tão abertamente sobre seus relacionamentos em suas músicas, mas opta por não abrir tanto o jogo nas entrevistas, Taylor contou que é porque não consegue controlar a forma como as palavras vão sair em um jornal, site ou revista, diferente do que acontece na música.

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“Cantar sobre algo te ajuda a expressar o que você sente de uma forma mais precisa. Não importa o que aconteça, você não pode colocar palavras em uma frase e fazer com que ela mexa com alguém da mesma forma que acontece quando ouve essas palavras com a representação sonora perfeita daquele sentimento. Existe um conflito entre ser uma compositora confessional e também ter a minha vida, sabe, de 10 anos atrás catapultada nessa estranha coisa da cultura do pop”, explicou ela.

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It’s blue, the feeling I got 💙

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SOBRE SER ~CALCULISTA~ EM RELAÇÃO ÀS LETRAS

Taylor e o repórter então entraram em uma conversa sobre como as pessoas gostam de especular sobre para quem é cada música da cantora, e ele perguntou a ela se ela nunca lançou uma música com essa estratégia, meio que de entregar a história pela letra. Ela respondeu o seguinte:

“Eu percebi muito cedo que, não importa o que aconteça, as pessoas fariam isso comigo [de tentar adivinhar para quem escrevi cada música]. Então, quando você percebe as regras do jogo que está jogando e como elas afetam você, é preciso olhar para o tabuleiro e criar uma estratégia. Mas, ao mesmo tempo, escrever canções nunca foi um elemento estratégico na minha carreira. Hoje eu não tenho mais medo de dizer que certas coisas na minha carreira, por exemplo, como fazer o marketing de um álbum, são estritamente estratégicas. E estou tão cansada de que as mulheres não possam dizer que elas têm mentes estratégicas de negócio – porque artistas masculinos podem fazer isso. Estou cansada de fingir que não sou a mente por trás do meu negócio. Mas é uma parte diferente do meu cérebro que eu uso para escrever”, declarou.

SOBRE SE ENVOLVER POLITICAMENTE 

Taylor começou a falar mais publicamente sobre questões políticas no ano passado, e voltou a explicar porque demorou tanto para se posicionar abertamente sobre temas como a eleição para presidente dos Estados Unidos, que acontecerá no ano que vem.

 “Eu venho tentando aprender o máximo que posso sobre política, e realmente me tornei obcecada por isso recentemente, enquanto antes eu vivia nessa espécie de ambivalência política, porque até então pessoa na qual eu votava sempre ganhava. Estivemos em um momento ótimo enquanto Obama foi presidente, porque as nações estrangeiras nos respeitavam. Nós nos sentíamos animados por ter uma pessoa digna na Casa Branca. A primeira eleição para qual eu votei foi quando ele se tornou presidente, e depois votei para reelegê-lo. Acho que muitas pessoas se sentiam como eu, sem perceber que isso poderia acontecer. Mas agora estou muito focada nas eleições de 2020 e em como eu posso ajudar”, disse.

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E aí, o que você achou das falas de Taylor?

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