Zendaya está de volta aos cinemas em Homem-Aranha: Longe de Casa, que já está em cartaz. E, se você curtiu a MJ no primeiro filme de Tom Holland como o herói, prepare-se para conhecer ainda mais da personagem na sequência. Agora, ela embarca com Peter Parker e outros colegas em uma viagem da escola por diversas cidades da Europa, mas o que era para ser uma excursão divertida acaba virando um pesadelo quando monstros conhecidos como Elementais ameaçam a humanidade. Em entrevista à CAPRICHO, a atriz falou sobre a amizade com os colegas de elenco, a importância de representar diferentes mulheres nas telonas e as dificuldades de ser (e de amar quando se é) adolescente!
CH: Homem-Aranha: Longe de Casa começa após os acontecimentos de Vingadores: Ultimato. Em que momento da vida está a sua personagem no começo desse filme?
ZENDAYA: Não sei. Todos os personagens têm 16 anos, então acho que nem eles sabem onde estão na vida. Estão tentando entender. Essa é a melhor parte de ver esses garotos fora da escola, em diferentes situações e ambientes. Todo mundo passa por essa fase estranha. O bom é que todos nós do elenco somos amigos, somos muito próximos. No primeiro filme estávamos tentando ser bacanas e ver se as pessoas gostavam da gente, sabe? Agora nem ligamos mais porque somos amigos.
CH: Então filmar na Europa foi como tirar férias?
ZENDAYA: Sim! Se bem que ficamos num lugar bem chato, porque não estávamos tecnicamente em Londres, gravamos fora de Londres. Não tinha muito o que fazer por lá, mas isso era bom, porque eu ficava mega empolgada de ir para o trabalho. Nós achamos um boliche e um cinema, e essa foi nossa diversão por lá.
CH: É bom não ter mais que guardar segredo sobre quem sua personagem é?
ZENDAYA: Sim! O engraçado é que fiquei tão acostumada a não dizer o nome dela que sempre me apavoro quando me chamam de MJ! Shhhh, você vai me causar problemas! (risos)
CH: A reação do público à sua MJ em Homem-Aranha: De Volta ao Lar foi muito boa. Como se sentiu?
ZENDAYA: Foi ótimo, porque era uma grande mudança em relação a versões anteriores da personagem. Foi muito legal poder criar a MJ. Agora temos a chance de descobrir mais sobre ela, porque no primeiro filme ela aparecia tão pouco que era sempre esperta, sarcástica e interessante. Agora vemos outros lados dela.
CH: Teve muita resposta positiva das garotas em especial?
ZENDAYA: Sim, muitas se identificaram com ela, me disseram que eram como a MJ, sempre no canto, sozinhas, lendo… Para mim é muito importante mostrar diferentes tipos de mulheres e provar que não somos unidimensionais. É fundamental contar tipos diferentes de histórias. Ela definitivamente não é a donzela em perigo.
CH: Mas no filme ela é o interesse romântico do Peter Parker, certo?
ZENDAYA: Um pouco. Mas é aquela coisa: como você define isso quando tem 16 anos? É estranho, é esquisito… Eles estão tentando entender os sentimentos. O que, claro, rende muitos momentos embaraçosos e engraçados.
CH: Qual a parte mais difícil de ser adolescente?
ZENDAYA: Acho que é ser julgado – e ser julgado quando você é apenas um rascunho bem primário de quem vai ser. Tudo muda muito quando temos 16, 17 anos. Um ano faz muita diferença! Nós crescemos rápido, aprendemos tanto sobre nós mesmos. Mas mesmo agora, não sou a mesma pessoa de um ano atrás. Leio entrevistas minhas e quero morrer! Talvez a gente se sinta assim para sempre. Porque como humanos estamos todos evoluindo, mudando, crescendo e aprendendo. Mas sendo adolescente é difícil ser julgado quando você ainda nem se formou direito.
