Dopamine dressing: a tendência de moda que promete te deixar mais feliz
Xô, tristeza! Entenda como funciona o conceito que relaciona as roupas com as suas emoções
E se tivesse um jeito de mudar o nosso humor através das roupas que usamos? A dopamine dressing é a tendência que promete fazer isso! A expressão usa a palavra “dopamina”, que é um neurotransmissor produzido pelo nosso organismo que, quando liberado, promove a sensação de felicidade. Ou seja, o hit da vez é se jogar nas peças que te fazem se sentir bem. Sim, o otimismo, diante do contexto de caos da pandemia de Covid-19, veio com força e está em alta!
Como surgiu?
O conceito de usar certas roupas para ficarmos mais felizes é algo que a professora Karen Pine, da Universidade de Hertfordshire, decidiu estudar em 2012. Ela descobriu que a confiança dos participantes da pesquisa crescia quando apostavam em roupas de valor simbólico para eles.
No mesmo ano, os professores Hajo Adam e o Dr. Adam D. Galinsky, da Escola de Administração Kellogg, da Universidade Northwestern, realizaram um experimento para tentar entender como o modo que nos vestimos afeta os nossos processos cognitivos e quais tipos de roupa podem nos deixar felizes, tristes, enérgicos, preguiçosos, entre outros. O estudo foi publicado na Revista de Psicologia Social Experimental.
Eles dividiram os participantes em dois grupos: um com um casaco de médico, e o outro com um uma roupa de pintor. No resultado, descobriram que quem vestia os trajes de médico tinha um melhor desempenho nas tarefas. Assim, concluiu-se que as peças, de fato, geram grande influência em quem as usa.
Shakaila Forbes-Bell, psicóloga da moda, consultora e fundadora do site Fashion Is Psychology, explicou para a Harper’s Bazaar americana que existem, sim, cores que associamos a certas emoções, mas tudo é muito subjetivo. “Cores frias, como o azul, induzem sentimentos de calma e criatividade, enquanto cores quentes, como o vermelho, podem causar sensações de excitação, mas a felicidade é uma experiência subjetiva demais para ser limitada a uma cor.”
Dicas para aderir ao dopamine dressing
Se jogue nas possibilidades e invista em peças que te causam boas sensações. Para aderir à tendência, não tem jeito certo ou errado, mas a dica é tentar deixar as roupas neutras de lado e apostar em itens mais coloridos e divertidos.
Para a especialista em imagem pessoal Jacke Molonha, existem alguns tons que iluminam todos os tipos de pele, como o rosa goiaba, vermelho melancia, azul-marinho, verde esmeralda, lilás, vinho… Eles são chamados de “tons universais”.
“O melhor jeito para combinar os tons é usando o círculo cromático, optando por cores complementares como azul e laranja, e pensar em variações que façam sentido para sua personalidade, sejam elas mais abertas ou fechadas. Também podemos usar as cores vizinhas, como vermelho, rosa e laranja. Se você não quiser usar tudo nas peças, opte por colocá-las na maquiagem e no sapato.”
A consultora de estilo Clara Alessandri acredita que o importante é se aventurar nas opções que tragam algum valor emocional. “O ideal é que cada pessoa tenha consciência do que cada cor lhe traz e sempre escolher as que tragam harmonia, alegria e outros sentimentos satisfatórios. É uma decisão emocional e não racional. Seja criativo na busca da sua felicidade! Pergunte a si mesmo qual combinação vai te deixar mais feliz, vestindo-se de dopamina e encontrando na moda o que te satisfaz como pessoa.”
Se você for mais básica, que tal deixar a parte colorida para os acessórios? Um lenço usado como cinto ou um elástico de cabelo, por exemplo, podem ser ótimas escolhas. Confira inspirações de visuais com essa pegada divertida:
Ver essa foto no Instagram
Ver essa foto no InstagramContinua após a publicidade
Ver essa foto no Instagram
Ver essa foto no InstagramContinua após a publicidade
O que você achou dessa tendência?
Quem deu as informações: Jacke Molonha, especialista em imagem pessoal; Clara Alessandri, consultora de Estilo e Imagem cadastrada no Getninjas.
O primeiro meme do mundo é bem mais antigo do que você imagina
20 primeiros crushes platônicos aleatórios (ou nem tanto) da infância
