O jeans e outras tendências que apareceram na semana de alta-costura
Estampa floral, xadrez, mix de texturas e tudo o que bombou nas passarelas de Paris para você atualizar suas inspirações!
Nesta semana de alta-costura, que aconteceu entre os dias 5 e 8 de julho, as grifes apresentarem suas coleções de outono-inverno 2021-2022, e nós ficamos de olho nos desfiles mais esperados de Paris. A ansiedade para essa temporada rolou especialmente porque algumas marcas aderiram a eventos presenciais, como a Chanel e a Dior, apesar de outras terem preferido continuar com transmissões online, como a Schiaparelli e a Fendi.
As peças luxuosas da alta-costura seguem uma série de regras. Por exemplo, elas devem ser produzidas à mão, sob encomenda, e uma roupa feita por uma grande maison pode levar mil horas para ficar pronta. Já imaginou? Mas, o legal de acompanhar essas coleções é que vemos a moda realmente alinhada à arte. Aqueles desfiles que nos inspiram para além do modo de vestir, sabe?
Para você ficar por dentro dos principais destaques dessa temporada, separamos algumas das tendências que foram apostas das grifes – e, acredite, é possível adaptar várias delas para a realidade do nosso dia a dia. Confira!
Chanel
A estilista Virginie Viard se inspirou no Impressionismo e mostrou criações que realmente se assemelham a pinturas desse movimento artístico. Sentimos uma pegada otimista da estética cottagecore, que reflete o período em que estamos vivendo, de um pouco mais de esperança, principalmente em outros países do mundo, com a chegada da vacina da Covid-19. Além do clássico tweed, estampa floral, tecidos leves e delicados como tule e chiffon e looks minimalistas em preto e branco também marcaram presença. Os responsáveis pela beleza provaram que as franjas e mullets continuam com tudo, assim como o delineado duplo (um rente aos cílios superiores e, outro, aos inferiores), e a trança banana garantiu uma pegada punk aos visuais.
Dior
Por falar em make com delineado invertido… Olha só ele de novo no desfile da Dior! Com o objetivo de valorizar o trabalho manual da moda, a diretora criativa Maria Grazia Chiuri apostou em várias texturas artesanais, como o icônico tweed, e também em tons neutros (o cinza dominou!), estampa xadrez, uma espécie de boina, fora a transparência e leveza dos vestidos.
Balenciaga
Após 53 anos longe da alta-costura, o desfile da grife foi um show à parte! O designer Demna Gvasalia comandou um retorno de respeito com direito a uma apresentação inusitada sem nenhuma música, apenas com o som dos passos dos modelos e das roupas se esfregando conforme o caminhar. A coleção sem gênero teve jeans com vibe vintage, camisetas e moletons (sim, peças básicas do nosso armário!), tricôs de cashmere, alfaiataria oversized, blazers com ombros arredondados, muito preto e looks monocromáticos – nas cores laranja, vermelho, azul, rosa e verde.
Nas roupas “bases” e usáveis, como vestido preto e jaqueta jeans, a Schiaparreli adicionou elementos surrealistas, bordados e aplicações incríveis. Um ótimo incentivo para você se aventurar no universo da customização!
A marca ainda investiu na tendência do bicolor, que também veio com força no desfile da Giambattista Valli.
O jeans apareceu em patchwork na Jean Paul Gaultier e na trama de retalhos do holandês Ronald van der Kemp. Como tem feito em suas últimas coleções, RVDK novamente colocou a sustentabilidade em pauta ao usar materiais que seriam descartados. Incrível, né?
As produções monocromáticas tomaram conta da Armani Privé, com destaque para o cor-de-rosa e o tecido com efeito cintilante. “Brilhe!” foi a mensagem deixada nesse momento que prioriza o otimismo – inclusive nas roupas.
E aí, gostou de ficar por dentro da semana de alta-costura? Qual desfile foi o seu preferido?