Kim Kardashian responde acusações de apropriação cultural por nova marca
"Tenho muito respeito pelo significado de kimono na cultura japonesa", disse a socialite
Nesta semana, Kim Kardashian anunciou o lançamento de sua linha de cintas modeladoras, a Kimono, e causou polêmica na internet. Além da falta de modelos plus size nas fotos da campanha, várias pessoas acusaram a socialite de apropriação cultural pelo nome da nova marca, que é o mesmo de uma peça tradicional japonesa.
Agora, Kim decidiu se pronunciar sobre as acusações. Em comunicado enviado ao The New York Times, ela afirmou que a escolha faz referência ao seu primeiro nome (assim como fez com sua linha de perfumes, Kimoji) e não pretende “lançar ou desenhar qualquer coisa que de alguma forma se assemelhe ou desonre a roupa tradicional.”
“Eu entendo e tenho muito respeito pelo significado de kimono na cultura japonesa”, continou Kim. Ela ainda disse que o nome de sua marca “não impede ou restringe ninguém, neste caso, de fazer kimonos ou usar a palavra kimono em referência à roupa tradicional.”
“Minha marca de soluções modeladoras é construída com inclusão e diversidade em sua essência, e eu estou extremamente orgulhosa do que está por vir”, completou. A Kardashian também deixou claro que não pretende mudar o nome da marca como resposta para as acusações de apropriação cultural.
No Twitter, uma galera se mobilizou e criou a hashtag #KimOhNo.
“Minha cultura não é seu gerador de nome de marca.”
“Eu sou uma designer de kimono. Eu me oponho e protesto contra o nome Kimono da marca da Kim Kardashian e ao fato de que ela vai registrá-lo. A história do kimono no Japão tem cerca de 1225 anos.”
“Isso se parece com roupas íntimas para você?”
E aí, qual é a sua opinião sobre o assunto?