O Victoria’s Secret Fashion Show é um desfile que se tornou um espetáculo no mundo da moda. Neste ano, não foi diferente. Várias modelos lindas na passarela, atrações incríveis se apresentando e peças de lingerie ma-ra-vi-lho-sas! A produção é toda bem feita, mas uma coisa muito importante parece ser “esquecida” pelos organizadores: representatividade! A gravação aconteceu ontem (08/11) e será televisionada nos EUA, no dia 02/12. Mas a gente te conta alguns detalhes que ninguém pode perder!
Um dos momentos mais emocionantes foi a despedida da angel brasileira Adriana Lima. Esta foi a 18ª vez que a modelo desfilou pela marca, e aos 37 anos, ela resolveu dizer tchau ao time pink. O relato foi emocionante e, é claro, que ela arrasou na seu último catwalking.
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A volta da Kendall Jenner e Gigi Hadid também marcou o desfile. As modelos não participaram no último ano, mas voltaram à gravação em Nova York. Em 2017, um contrato com outra marca de lingerie (La Perla) não deixou Kendall desfilar. Com Gigi, um vídeo de “zoeira” com o Buda Chinês a impossibilitou de entrar no país oriental que recebeu o show.
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Algumas estreias também eram muito esperadas: Winnie Harlow foi a primeira modelo com vitiligo – essas manchinhas na pele, que não são transmissíveis – a entrar no time VS.
A modelo Duckie Toth – que se parece com a Barbie – também estava arrasando na passarela. Ela foi uma das 16 meninas negras que desfilou neste ano. Este look fazia parte da coleção colorida da estilista convidada, Mary Katrantzou.
A marca também trouxe a primeira modelo da Filipinas para este casting! Kelsey Merrit representou bem seu país. Em questão de cultura, a VS procura montar um time com modelos do mundo inteiro e isso é um ponto muito válido. Para o projeto Vogue Runaway, Ed Razek e Monica Mitro (produtores da VS) contaram que sempre buscam meninas que possam representar o mundo inteiro: “Nossa passarela sempre foi culturalmente diversa e nós sempre celebramos as origens das nossas modelos“, disse Monica. Mas essa questão de representatividade cultural não é o suficiente.
Estamos em 2018, no 23º VSFS, e ainda não vimos nenhuma modelo plus size ou transgênero cruzando as passarelas. Estes “detalhes” incomodam bastante o público, mas ainda parece ser algo que não incomoda a marca (pois é!). Ainda na entrevista, os produtores contaram que a imagem do seu casting “dos sonhos” já está formada: “Se nós consideramos colocar uma modelo plus-size no desfile? Sim, nós consideramos. Nós tentamos fazer um especial de TV com plus-sizes [em 2000]. Ninguém se interessou, e ainda não se interessam“. Oi? Será que ele realmente está prestando atenção nos comentários do público? Ed ainda contou que uma irmã da marca, Lane Bryant é a responsável pela produção de peças plus size para o público específico.
Quanto às meninas trans, Ed foi bem direto na resposta: “Não acho que deveríamos ter modelos transgêneros no desfile“. E a justificativa? “Porque o desfile é uma fantasia. É um especial de TV de 42 minutos“. A conclusão da dupla é que todas as outras marcas gostariam de ter um show como este, e que se a VS o fizesse de maneira diferente receberia muitas críticas. (SPOILER pros produtores: nós discordamos! Com certeza, a VS receberia muitos elogios por estar se preocupando com diversidade).
Voltando ao que aconteceu, as atrações desta vez, foram muitas! Rita Ora, Shawn Mendes, Halsey, Bebe Rexha, The Chainsmokers, Kelsea Ballerini e The Struts. Como o esperado, as meninas interagiram muito com os cantores!
O Fantasy Bra foi usado por Elsa Hosk! A modelo sueca estava radiante com a peça mais cara da coleção, que foi feita com 2100 cristais Swarovski e custa R$ 3.6 milhões!
E outro look baphônico foi desfilado pela Romee Strijd. Acredita que esta produção tinha mais de 125 mil cristais Swarovski?
É, Victoria’s Secret… seu show é incrível, mas poderia ficar ainda mais incrível! Diversidade importa muito!