Após sete dias de trocas de reféns e ajuda humanitária, aconteceu o inevitável: O fim da trégua entre Israel e Hamas foi anunciada na madrugada desta sexta-feira (1). Havia a expectativa de que o prazo da trégua fosse prorrogado mais uma vez, mas, no lugar, novos conflitos voltaram a acontecer na região da Faixa de Gaza, onde mais de 12 mil palestinos morreram desde o início do conflito.
Do lado israelense, autoridades disseram que “o Hamas violou a pausa operacional e disparou contra o território israelense”. Durante a madrugada, Israel informou que o Hamas tentou enviar um foguete contra o seu território, mas o objeto foi interceptado no caminho. Do lado palestino, bombardeios ao Norte da Faixa de Gaza foram noticiados, além de dezenas de mortes.
De acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza, divulgadas pelo g1, ao menos 109 palestinos morreram deste a retomada dos conflitos.
Caso você, leitor ou leitora da CAPRICHO, não se recorde, o conflito teve início em 7 de outubro deste ano. De lá pra cá, cerca de 13.702 morreram, sendo 1.402 do lado israelense e 12.300 na Faixa de Gaza, segundo informações das autoridades locais.
Segundo a ONU, até o dia 30 de novembro, 88 reféns foram soltos, sendo 68 são cidadãos israelenses e 20 estrangeiros.
O que deve acontecer agora?
Além da retomada dos conflitos, principalmente na região de Gaza, caminhões que estavam carregados com suprimentos e levavam ajuda humanitária para região deixaram de passar pela fronteira, segundo informações do governo do Egito divulgadas pela Reuters. Além da ofensiva por terra, há relatos de que caças militares israelenses também atingiram alvos em Gaza, na manhã desta sexta-feira (1).
Apesar disso, Israel e Hamas seguem com as negociações para que uma nova trégua seja estabelecida – e desta forma, mais reféns sejam liberados. De acordo com autoridades americanas, que estão na comitiva do secretário de Estado Antony Blinken, a nova trégua poderia acontecer ainda nesta sexta-feira (1).